Crescimento da indústria da China perde força inesperadamente em abril, mostra PMI

Publicado em 30/04/2019 07:57

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Por Stella Qiu e Ryan Woo

PEQUIM (Reuters) - A atividade industrial da China expandiu pelo segundo mês seguido em abril mas a um ritmo muito mais lento do que o esperado, mostrou pesquisa oficial nesta terça-feira, sugerindo que a economia ainda enfrenta dificuldades apesar de uma série de medidas de suporte.

A inesperada perda de força no início do segundo trimestre segue-se a dados positivos em março que haviam levantado esperanças entre investidores globais de que a segunda maior economia do mundo voltaria a apresentar firmeza.

Os dados fracos de indústria, junto com o crescimento mais lento da construção, podem provocar debates sobre quanto mais de estímulo a China precisa para gerar uma recuperação sustentável, sem correr o risco de um rápido salto da dívida.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial para a indústria caiu a 50,1 em abril de 50,5 em março, que havia sido a primeira expansão em quatro meses, mostraram dados da agência de estatísticas.

O resultado permanece pouco acima da marca de 50 que separa crescimento de contração. Analistas consultados pela Reuters projetavam que o PMI permaneceria em 50,5.

Uma pesquisa privada, o PMI do Caixin/Markit, também indicou perda de força, contra expectativas de aceleração, com as indústrias começando a cortar empregos de novo após criação de vagas em março pela primeira vez em anos.

O PMI de indústria do Caixin/Markit foi a 50,2 em abril, de 50,8 em março e expectativa de 51,0.

"Por enquanto, os PMIs oficiais sugerem que o segundo trimestre começou mais fraco e reforça nossa visão de que ainda há riscos de baixa para a atividade no curto prazo", disse Julian Evans-Pritchard, economista sênior da Capital Economics.

Outra pesquisa oficial mostrou que o crescimento do setor de serviços da China também esfriou em abril, embora tenha permanecido em território de expansão. O PMI oficial de serviços ficou em 54,3 em abril de 54,8 em março.

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Fonte:
Reuters

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