Produção de petróleo saudita pode aumentar em junho, dizem fontes

Publicado em 03/05/2019 11:35

Por Rania El Gamal e Dmitry Zhdannikov

DUBAI/LONDRES (Reuters) - A produção de petróleo da Arábia Saudita pode aumentar em junho, disseram fontes familiarizadas com a política do reino, mas o óleo extra pode ser usado para geração de energia doméstica, em vez de estimular as exportações como Washington espera.

As fontes disseram que qualquer aumento na produção da Arábia Saudita ainda estará dentro de sua cota de produção estabelecida em um pacto de cortes de oferta entre os integrantes da Opep e aliados.

A produção do maior exportador de petróleo do mundo deve ficar em maio em torno de 10 milhões de barris por dia (bpd), ligeiramente acima do volume de abril, mas ainda abaixo da cota do pacto da Opep, de 10,3 milhões de bpd, disseram fontes do setor.

Riade frequentemente eleva a produção nos meses quentes de verão (no hemisfério norte) para abastecer as usinas termoelétricas a óleo e atender à crescente demanda por eletricidade da região, o que significa que as exportações não necessariamente irão aumentar.

Uma das fontes disse que o aumento na produção não está relacionado com a pressão de Washington por mais petróleo da Opep, após o presidente norte-americano ter retirado as sanções concedidas aos compradores de petróleo iraniano. As concessões permitiam que alguns países continuassem importando petróleo do Irã, apesar das sanções dos EUA.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na semana passada que ligou para a Arábia Saudita e a Opep e disse a eles para baixar os preços do petróleo, mas não informou com quem falou ou quando as conversas aconteceram.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

STF suspende prazos processuais em todas as ações ligadas ao RS
Wall St salta com dados de empregos nos EUA reforçando hipótese de cortes nos juros
Dólar cai ao menor valor em quase um mês com dados fracos de emprego nos EUA
Ibovespa fecha em alta com melhora em perspectivas sobre juros nos EUA
Taxas futuras de juros têm nova queda firme no Brasil após dados de emprego nos EUA