China dá impulso modesto à economia com corte de compulsório em meio a renovadas tensões comerciais

Publicado em 06/05/2019 07:43

Por Yawen Chen e Kevin Yao

PEQUIM (Reuters) - O banco central da China afirmou nesta segunda-feira que vai cortar a taxa de compulsório para liberar cerca de 280 bilhões de iuanes (41 bilhões de dólares) para pequenos e médios bancos, em uma medida que visa a ajudar empresas com dificuldades em meio à desaceleração econômica.

O corte no volume de dinheiro que os bancos devem manter como reserva será o menor desde janeiro de 2018, quando o Banco do Povo da China deu início à sua mais recente rodada de afrouxamento monetário para sustentar a segunda maior economia do mundo.

O corte, embora amplamente esperado em dado momento, foi anunciado logo depois da abertura do mercado acionário da China, e poucas horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter intensificado as tensões comerciais entre os dois países.

O banco central chinês disse em comunicado que a redução entrará em vigor em 15 de maio. Os fundos serão usados para empréstimos a empresas pequenas e privadas.

O banco central informou que cortará o compulsório de cerca de mil bancos comerciais rurais que operam no país para 8 por cento, igual ao compulsório de cooperativas menores de crédito rural.

A medida ajudará a reduzir os custos de financiamento para pequenas e micro empresas, disse o Banco do Povo da China.

Bancos pequenos e médios têm atualmente uma taxa de compulsório entre 10 e 11,5 por cento.

Fonte: Reuters

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