Lula solto poderia acirrar batalha sobre reforma da Previdência, diz Eurasia

Publicado em 07/05/2019 12:09

SÃO PAULO - A decisão dos ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) pela redução da pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no caso do tríplex do Guarujá (SP), de 12 anos e um mês para 8 anos, 10 meses e 20 dias, abriu uma oportunidade para a defesa do líder petista pedir a progressão de cumprimento da pena do regime fechado para o semiaberto a partir de setembro ou outubro. Sob a ótica política, as consequências de tal cenário já são avaliadas pelos especialistas.

Para os analistas da consultoria de risco político Eurasia Group, é pouco provável que Lula tenha seu pleito inteiramente atendido, mas, caso o cenário se confirme, cresce sua potencial participação na batalha da comunicação contra políticas implementadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, ainda que a possível progressão de regime esteja prevista para o fim do ano.

Entre os principais alvos do petista pode estar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma da Previdência, que hoje tramita em comissão especial na Câmara dos Deputados. Pelo calendário de membros do governo, espera-se que em setembro o texto esteja em discussão no Senado Federal.

Leia a notícia na íntegra no site do Infomoney.

Fonte: InfoMoney

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