Mais oferta de dólares deixa o real levemente mais forte, mas sob tensões interna e externa

Publicado em 20/05/2019 10:27

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O Banco Central injetou dólares no mercado (leilões de sawps) e com as fortes subidas da semana passada há certo movimento de realização de lucros. Com isso, o real abriu a semana com leve valorização, mas sem perder a possibilidade de virada já que as tensões políticas continuam em semana de retomada dos trabalhos sobre a previdência na Câmara e com o exterior pressionado pela queda de braço entre Estados Unidos e China.

Desde a abertura dos negócios a moeda americana oscila em recuo pequeno na faixa 0,10% a 0,20%,, em torno dos US$ 4,096, depois de ter superado os R$ 4,10 na sexta. O Ibovespa também ensaia recuperação, em mais 0,40%, ao redor das 10h30 desta segunda (20)

Além de nova rodada de previsões negativas para o PIB este ano, caindo para 1,24% na avaliação de economistas ouvidos pelo Boletim Focus, a Comissão Especial da Câmara retoma os trabalhos sobre as propostas para as aposentadoria após o presidente Jair Bolsonaro ter dito que sua aprovação abriria as portas para o governo apresentar as mudanças desejadas da reforma tributária.

Enquanto a primeira segue sob ameaça de ter pontos originais revistos pelos deputados - aposentadoria rural e a desconstitucionalização - a segunda pode chegar antes na Casa pelas mãos dos próprios parlamentares. O presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) já reiterou que os deputados deverão tramitar sua própria proposta.

Das questões comerciais entre China e Estados Unidos, ainda há um "abismo" de diferenças de propostas, consideradas "extravagantes", segundo observadores e autoridades de Pequim citados pelas agências internacionais. Ao mesmo tempo, com Donald Trump, presidente dos EUA, mostrando rigidez em não ceder.

O mercado acionário americano caminha para o mesmo rumo, acompanhado do índice dólar comparativo a uma cesta de moedas fortes.

O petróleo, em pouco mais de US$ 72 o barril em Londres, também avança, acionado por poucas novidades sobre se os produtores da Opep continuam cortado a produção, em meio às tensões com o Irã sobre possíveis retaliações após os EUA endurecerem as sanções.

 

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Por:
Giovanni Lorenzon
Fonte:
Notícias Agrícolas

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