Mercados mistos avaliam os riscos externos e possível distensão no Brasil

Publicado em 22/05/2019 11:02
Real mais forte e bolsa em queda. MP da reforma administrativa está sob risco de caducar na Câmara.

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Os mercados estão mistos com a guerra comercial Estados Unidos-China adicionando mais temperatura e no Brasil os ânimos entre governo e Congresso relativamente amainados. Tudo pelo menos até aqui nesta parte da manhã de quarta (22) em cenários sempre suscetíveis às oscilações.

O real está na esteira da véspera, se fortalecendo diante da divisa americana, que recua na casa dos 0,78% (R$ 4,016). O índice de ações Ibovespa esteve em leve alta e agora cai 0,26% em torno das 11h10, depois do fechamento positivo em 2,76% da terça, quando encostou nos 95 mil pontos.

A desistência do presidente Jair Bolsonaro em ir às manifestações convocadas para dia 26 por seus seguidores e pedindo menos ataques aos parlamentares está sendo observada pelo mercado. Pode ser sinal de que haja menos tensões, depois que chegaram ao seu ponto mais alto desde a posse, tirando um pouco do risco de travamento da pauta da Câmara especialmente sobre o andamento das propostas da previdência.

Em paralelo, o presidente do Banco Central avalia possível retomada da economia até o fim do ano.

Mas há risco de caducar a MP da reforma administrativa se não for votada, como admitiu o ministro do Gabinete de Segurança Institucional general Augusto Heleno, portanto o avanço no acordo entre os dois poderes precisa ser acelerado.

Nesta manhã a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) analisa e depois vota  proposta de admissibilidade sobre reforma tributária (PEC 45/19), propositura da Câmara.

Da disputa entre Pequim e Washington, segue com novas empresas de tecnologias sendo afetadas dos dois lados e com os dois países contabilizando prejuízos. E com poucos sinais de arrefecimento.

O líder chinês Xi Jinping saiu pedindo cautela e esforços do país para "tempos difíceis" que virão, apesar de sempre haver portas aberta para negociações anunciadas pelos escalões mais baixos. A última foi do embaixador chinês nos Estados Unidos.

O presidente dos Estados Unidos, que está em vias de autorizar subsídios a agricultores do país, prejudicados pela guerra comercial, pode ficar tentado a atender outros setores, especialmente depois que vários estão proibidos de negociar com empresas chinesas, entre as quais de tecnologia.

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Por:
Giovanni Lorenzon
Fonte:
Notícias Agrícolas

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