CCJ do Senado derruba decreto sobre uso de armas; matéria segue para o plenário
A Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (12), proposta para suspender o decreto que flexibilizou e ampliou o porte de armas no país. Foram 15 votos contra 9.
Os senadores favoráveis a suspensão do decreto argumentam que as mudanças só poderiam ser realizadas por projeto de lei e não por decreto do Executivo o que, em tese, invadiria a competência do poder Legislativo.
Apesar do debate sobre a forma usada para flexibilização do porte de armas de fogo, os parlamentares também debateram o mérito do decreto. O senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, criticou a medida.
Já o senador Major Olímpio, líder do PSL na Casa, defendeu que o decreto promove o direito à legítima defesa.
O líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, do MDB, disse que espera reverter a situação no plenário do Senado, mas não descartou a apresentação de um projeto de lei sobre o assunto, caso o decreto presidencial seja derrubado.
Para derrubar o decreto, o projeto ainda precisa ser analisado pelo plenário do Senado e pela Câmara dos Deputados.
Assinado do dia 7 de maio pelo presidente, Jair Bolsonaro, o decreto amplia o porte de armas para uma série de categorias, como caminhoneiros, advogados e conselheiros tutelares. Além disso, amplia o número de cartuchos que podem ser comprados por ano de 50 para 5 mil munições.
Wanderley Sucigan:. São Vicente - SP
No meu entender, existem 3 categorias de cidadãos especiais, que atuam contra o direito do cidadão normal de armar-se:
1- Sociedade com bandidos, traficantes,etc..... 2- Covarde, que normalmente tem guardas costas para si e família....... 3- Esta esperando algum "acerto" por parte da Industria de armas....... Não existe outra explicação, por tudo que já se comentou e se provou sobre este assunto.