"Nas ruas por Sergio Moro", veja vídeo (em O Antagonista)

Publicado em 12/06/2019 19:06

O movimento Vem Pra Rua está convocando manifestações para o dia 30 de junho em apoio a Sergio Moro, vítima de crime de violação e roubo de comunicações privadas.

Além de Moro, também foram alvo procuradores, juízes, desembargadores, jornalistas e ativistas de direita.

A Polícia Federal trabalha com a hipótese de uma ação orquestrada contra a Lava Jato.

MORO PUNIDO E LULA SOLTO. É ISSO MESMO? (Leia em O Antagonista)

“O Brasil está com você”

Em frente ao Congresso, na rua por onde passam os carros dos parlamentares, dois homens estendem uma faixa em defesa de Sergio Moro.

MORO PUNIDO E LULA SOLTO. É ISSO MESMO? Leia aqui

Gabriela Hardt também teve o celular invadido por hacker

A apuração da Polícia Federal e do Ministério Público Federal indica que o hacking que expôs conversas de Sergio Moro e procuradores foi bem planejado e teve alcance mais amplo, informa O Globo.

Tem-se registro de invasões ao Telegram de integrantes das forças-tarefas de quatro estados, delegados federais de São Paulo, magistrados do Rio e de Curitiba e jornalistas.

O jornal listou 16 vítimas dos ataques cibernéticos até o momento. São eles:

– Sergio Moro, ministro da Justiça
– Deltan Dallagnol, procurador
– Gabriela Hardt, juíza
– Abel Gomes, desembargador
– Flávio de Oliveira Lucas, juiz
– Rodrigo Janot, ex-procurador-geral da República
– Paulo Galvão, procurador
– Thaméa Danelon, procuradora
– Ronaldo Pinheiro de Queiroz, procurador
– Danilo Dias, procurador
– Eduardo El Haje, procurador
– Andreu Borge de Mendonça, procurador
– Marcelo Weitzel, procurador
– Gabriel Mascarenhas, jornalista

Além de outros dois procuradores, auxiliares de Janot, que preferiram não se identificar.

O roubo e o vazamento de mensagens trocadas por Moro e os procuradores da Lava Jato é grave. Muito grave. SAIBA MAIS AQUI

Juíza Hardt: “Invasão de aparelhos de autoridades públicas atenta contra a segurança de Estado”

A juíza federal substituta Gabriela Hardt confirmou por meio de nota que seu Telegram “foi invadido na mesma época e aparentemente pela mesma pessoa/grupo que invadiu os aparelhos dos procuradores”.

Segundo ela, o fato foi imediatamente comunicado à Polícia Federal.

A juíza não verificou informações pessoais sensíveis que tenham sido expostas, mas entende que “a invasão de aparelhos de autoridades públicas é um fato grave que atenta contra a segurança de Estado e merece das autoridades brasileiras uma resposta firme”.

Ela disse esperar “que o Poder Judiciário, do qual faz parte, perceba tal gravidade e adote medidas firmes para repelir tais condutas.”

Dodge pede à PF para unificar investigações sobre invasão de celulares da Lava Jato

Raquel Dodge pediu a Maurício Valeixo a unificação das investigações sobre invasões nos celulares de procuradores da Lava Jato, principalmente do Paraná e do Rio de Janeiro.

A procuradora-geral da República quer saber o modo de atuação, os motivos e eventuais contratantes do “ataque cibernético sistemático” contra membros do Ministério Público.

A PGR também pediu à PF investigação específica sobre a invasão do Telegram do procurador militar Marcelo Weitzel, pelo qual o hacker enviou mensagens ao grupo privado de membros do Conselho Nacional do Ministério Público.

(A MAIOR OFENSIVA JÁ VISTA PARA MATAR A LAVA JATO. (Leia mais em O Antagonista).

Desembargador alvo de hacker questiona: por que só miram em quem decide contra acusados?

Abel Gomes, desembargador do TRF-2, indagou hoje por que hackers têm mirado apenas autoridades que deram decisões desfavoráveis aos investigados na Lava Jato, informa Fabio Serapião na Crusoé.

Gomes, o relator da operação no tribunal, foi um dos alvos do ataque de hackers pelo Telegram.

Leia a reportagem:

Desembargador alvo de ataque hacker questiona: por que só miram em quem decidiu contra acusados?

O uso do caso Moro-Dallagnol para parar a Lava Jato e botar criminosos (Lula) na rua. LEIA AQUI


 

Fonte: O Antagonista

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