Ibovespa fecha no azul, mas segue abaixo de 100 mil pontos; Wall Street tem alta acentuada com otimismo por estímulo na Alemanha

Publicado em 16/08/2019 17:21

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Por Peter Frontini

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista fechou esta sexta-feira no azul, com os mercados globais minimizando o temor de desaceleração global da economia, mas o Ibovespa seguiu abaixo de 100 mil pontos.

O Ibovespa subiu 0,76%, a 99.805,78 pontos. Mas o índice teve queda de 4,03% na semana. O volume financeiro somou 18,46 bilhões de reais.

No exterior, uma trégua no rali recente no mercado de títulos da dívida norte-americana e expectativa de estímulos econômicos na China traziam alívio às bolsas, com o S&P 500 fechando em alta de 1,44%.

Investidores também se animaram com a notícia de que o governo alemão está preparado para assumir novas dívidas para enfrentar uma possível recessão, além das declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, de que a guerra comercial com a China será relativamente curta.

De acordo com o analista Jasper Lawler, chefe de pesquisa no London Capital Group, investidores seguem nervosos após a inversão da curva de juros 2-10 anos, um alerta de recessão difícil de ignorar, mas o alívio nos Treasuries está ajudando.

No Brasil, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira que é possível aprovar a reforma tributária ainda neste ano em pelo menos em uma das Casas do Congresso Nacional.

A B3 divulgou a segunda prévia para o Ibovespa que irá vigorar no último quadrimestre do ano, com a entrada das ações da operadora de saúde Notre Dame Intermédica, já presentes na primeira preliminar do índice. Ainda será publicada uma última prévia para a carteira do índice.

DESTAQUES

- CEMIG PN avançou 3,05%, após divulgar lucro líquido de 2,1 bilhões de reais no segundo trimestre, ante prejuízo de 10,9 milhões de reais um ano antes. O presidente da empresa falou que um projeto do governo de MG para privatização de ativos deve incluir a elétrica.

- B3 subiu 2,65%, entre os principais suportes para o desempenho positivo, apoiada em números melhores sobre negociação pelo menos no segmento Bovespa.

- HYPERA ganhou 5,95%, tendo de pano de fundo relatório de analistas do UBS, elevando a recomendação da ação para 'compra', com preço-alvo de 39 reais, citando entre os argumentos potencial 'upside' a partir de planos de inovação.

- BRF ganhou 1,07%, tendo de pano de fundo a possibilidade de a empresa captar recursos via dívida em vez de uma oferta subsequente de ações, conforme publicou o jornal O Estado de S. Paulo.

- KROTON caiu 0,28%, no quarto pregão seguido de perdas, amplificadas pelo balanço do segundo trimestre, aquém das expectativas no mercado. YDUQS (ex-Estácio) recuou 0,6%.

- VIA VAREJO perdeu 7,41%, após divulgação do balanço trimestral, que conforme analistas não mostrou grandes melhorias do ponto de vista operacional. MAGAZINE LUIZA subiu 3,44%.

- MARFRIG caiu 0,39%, após relatório do JPMorgan cortando recomendação do papel para neutra, citando valorização recente e desafios para atingir meta de fluxo de caixa livre.

- PETROBRAS PN recuou 1,32%, apesar do bom desempenho do petróleo no mercado externo.

- VALE perdeu 0,46%, em sessão de nova queda nos contratos futuros de minério de ferro negociados na China.

- ITAÚ UNIBANCO PN valorizou-se 0,41%, também servindo como relevante suporte ao Ibovespa, enquanto BRADESCO PN subiu 0,21%.

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Fonte:
Reuters

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