EUA darão à Huawei mais 90 dias para comprar de fornecedores americanos, dizem fontes

Publicado em 17/08/2019 18:15

INGAPURA/WASHINGTON (Reuters) - O Departamento de Comércio dos Estados Unidos deve estender autorização para que a Huawei adquira produtos de fornecedores americanos para que a empresa chinesa possa atender a contratos com clientes já em vigor, afirmaram duas fontes familiarizadas com a situação.

A "licença temporária" será prorrogada em 90 dias, disseram as fontes.

O governo inicalmente permitiu que a Huawei adquirisse alguns bens norte-americanos em maio, pouco depois de vetar a companhia, em uma medida para tentar minimizar a disrupção para os seus clientes, muitos dos quis operam redes em áreas rurais dos EUA.

A extensão vai renovar acordo previsto para acabar em 19 de agosto, permitindo que a empresa chinesa possa manter redes de telecomunicação já instaladas e autualizar softwares a aparelhos da Huawei.

A situação envolvendo a licença, que se tornou um ponto chave de barganha dos EUA em suas negociações comerciais com a China, permanece fluida e a decisão de estender a moratória pode mudar antes do deadline de segunda-feira, disseram as fontes.

A expectativa é que o presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, discutam o caso Huawei em um telefonema neste fim de semana, disse uma das fontes.

Huawei não comentou a questão e o ministério de relações exteriores chinês não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Quando o Departamento de Comércio proibiu a Huawei de comprar bens mais cedo este ano, a medida foi considerada uma escalada relevante na guerra comercial entre os dois gigantes econômicos.

O governo dos EUA vetou a Huawei alegando que a companhia chinesa está envolvida em atividades contrárias à segurança nacional ou a interesses da política externa americana.

Como exemplo, a ordem dos EUA citou um processo criminal pendente contra a empresa na Justiça federal envolvendo alegações de que a Huawei violou sanções norte-americanas contra o Irã. A Huawei alegou inocência no caso.

Ao mesmo tempo, os EUA afirmam que os smpartphones e equipamentos da Huawei podem ser usados pela China para espionar norte-americanos, alegaçõs que a empesa têm repetidamente refutado.

A maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo ainda está proibida de comprar partes e componentes norte-americanos para produzir novos produtos sem licenças especiais.

China contará com reformas para reduzir taxa de juros real, diz gabinete

PEQUIM (Reuters) - A China contará com medidas de reforma baseadas no mercado para ajudar a reduzir a taxa de juros real para as empresas, apresentando alguns planos para ajudar bancos a melhorarem o preço do empréstimo, afirmou o gabinete segundo a televisão estatal nesta sexta-feira.

A China vai reformar e melhorar o regime da taxa referencial de empréstimo (LPR) para ajudar os bancos a precificar seus empréstimos, adicionando prazos de cinco anos ou mais ao prazo atual de um ano, informou o gabinete.

Essa medida permitirá que os bancos determinem os juros sobre os empréstimos com base nas taxas das operações de mercado aberto do banco central, disse o Conselho de Estado depois de uma reunião.

O centro nacional de financiamento interbancário irá calcular e publicar uma taxa de referência para os bancos, disse o gabinete.

As reformas ajudarão a "reduzir significativamente as taxas de juros reais e resolver dificuldades em custos de financiamentos", acrescentou.

Isso vai garantir que os custos médios de financiamento para as pequenas empresas caiam 1 ponto percentual neste ano, acrescentou.

O banco central prometeu unificar gradualmente duas "faixas" de taxa de juros - suas taxa baseada no mercado desenvolvida nos últimos anos e sua taxa de empréstimo e depósito bancários de referência.

Em julho, o presidente do banco central chinês, Yi Gang, disse que a China vai manter sua taxa básica de juros por um período relativamente longo, mas a eliminaria gradualmente na busca por unificar a taxa básica de empréstimo referencial e as taxas baseadas no mercado.

Banco central chinês anuncia reforma de taxa de juro preferencial para diminuir custo de financiamento da economia real

Beijing, 17 ago (Xinhua) -- O banco central da China anunciou neste sábado um plano para melhorar e reformar o mecanismo de taxa de juro preferencial para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) nos seus mais recentes esforços para reduzir os custos de financiamento para a economia real.

O Centro Nacional de Financiamento Interbancário anunciará a nova LPR às 9h30 do dia 20 de cada mês, começando agora em agosto, segundo um comunicado do Banco Popular da China (BPC).

O número de bancos que serão levados em conta para o cálculo da taxa se ampliará de 10 a 18, incluindo não apenas os nacionais, mas também os bancos comerciais urbanos e rurais, instituições financeiras com investimento estrangeiro e privadas, a fim de melhorar a representatividade da LPR.

Além da atual LPR de um ano, se oferecerá outra para os empréstimos de mais de cinco anos como referência de preços para os novos créditos bancários, segundo o BPC.

Alibaba registra forte crescimento de receita no primeiro trimestre fiscal

Hangzhou, 16 ago (Xinhua) -- A receita do gigante de comércio eletrônico da China, Alibaba, subiu 42% anualmente no primeiro trimestre do ano fiscal de 2020 para 114,9 bilhões de yuans (US$ 16,7 bilhões), informou na quinta-feira a companhia.

O primeiro trimestre fiscal de 2020 foi de 1º de abril até 30 de junho de 2019.

Segundo um relatório financeiro divulgado pela Alibaba, o lucro líquido da companhia neste período ficou em 30,95 bilhões, um aumento de 54% ano a ano.

O relatório disse que seus consumidores ativos anuais nos mercados chineses de varejo atingiram 674 milhões, uma alta de 20 milhões ante o período de 12 meses terminando em 31 de março de 2019.

A receita de suas principais operações de comércio eletrônico expandiu 44% em termos anuais, chegando a cerca de 99,5 bilhões de yuans, de acordo com o relatório.

"Tivemos um forte trimestre para começar nosso ano fiscal", observou Maggie Wu, CFO do Grupo Alibaba.

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Fonte:
Reuters/Xinhua

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