Em dia de forte volatilidade, dólar volta a subir após Trump fazer ameaças comerciais à China

Publicado em 23/08/2019 12:35

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Por Stefani Inouye

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar mostrava intensa volatilidade frente ao real nesta sexta-feira, operando no momento perto da estabilidade depois de já ter oscilado entre quedas e altas, digerindo dados dos Estados Unidos, comentários do chairman do Federal Reserve e do presidente norte-americano, Donald Trump.

Às 12:15, o dólar avançava 0,41%, a 4,0945 reais na venda.

Na véspera, o dólar fechou em alta de 1,15%, a 4,0776 reais na venda, maior patamar desde 20 de maio.

Neste pregão, o dólar futuro tinha alta de cerca de 0,53%, a 4,0935 reais.

O dólar operou em alta durante parte da manhã, superando a marca de 4,10 reais na máxima, impulsionado por temores comerciais entre Estados Unidos e China. Mas virou para queda depois do discurso do chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, segundo o qual o banco central dos EUA vai "agir conforme apropriado" para apoiar a economia, o que elevou expectativas de novos cortes de juros.

Na esteira dos comentários, o dólar foi à mínima da sessão, de 4,0510 reais. Mas rapidamente anulou a queda e passou a subir depois de Trump afirmar no Twitter que retaliará tarifas anunciadas pela China contra produtos norte-americanos, num sinal de que a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo está longe de um fim.

O assessor de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, disse à Fox Business News separadamente que as negociações comerciais com a China ainda serão feitas a portas fechadas.

Na cena doméstica, o BC vendeu todos os 550 milhões de dólares em moeda física nesta sexta-feira e negociou ainda todos os 11 mil contratos de swap cambial reverso ofertados --nos quais assume posição comprada em dólar.

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Fonte:
Reuters

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