No Poder360: Xico Graziano analisa ‘catastrofismo’ de Greta Thunberg

Publicado em 02/10/2019 14:32

Greta Thunberg ganhou as manchetes dizendo que seus sonhos foram roubados. A jovem ativista sueca se mostra apavorada com o aquecimento planetário. Eu lhe diria: “acalme-se Greta. Nós escaparemos dessa tragédia”.

Minha calma decorre do aprendizado da história. Previsões catastróficas, relacionadas ao ambiente humano, alarmam a população há tempos. Jamais, porém, se concretizam. Acabam desmentidas em decorrência do avanço tecnológico. Ou pela sensatez.

A primeira, e mais famosa, previsão catastrófica sobre a humanidade foi feita há mais de 2 séculos, por Thomas Malthus. Todos os alunos a conhecem. O demógrafo inglês escreveu que haveria 1 descasamento entre o crescimento populacional e a produção de alimentos.

Era 1802. A população atingira seu primeiro bilhão de habitantes. Segundo Malthus, haveria somente uma saída para espantar o espectro da fome no mundo: o controle populacional. Nenhum país o ouviu. Mas não aconteceu nada de grave.

Hoje somos 7,7 bilhões de habitantes. E chegaremos, diz a ONU, a 10 bilhões de seres humanos até 2050. A expansão das áreas agrícolas e do processamento de alimentos, junto com a elevação da produtividade da terra, foram capazes de suportar o crescimento da população. Malthus estava errado. Acabou vencido pela agronomia.

A segunda previsão catastrófica sobre o futuro da humanidade chegou em 1972. Naquela época, todos se preocupavam com a finitude dos recursos naturais da Terra. O petróleo acabaria na virada do século. Minerais se tornariam escassos. Água e ar se poluiriam.

Com apoio de técnicos do MIT (Massachusetts Institute of Technology), o conceituado Clube de Roma impactou o mundo ao anunciar o resultado de seus estudos. O relatório “Limites do Crescimento” previa 1 colapso civilizatório em algumas décadas.

Leia a íntegra no site Poder360.

Fonte: Poder360

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