Atividade industrial da China esfria em março após demanda fraca conter produção

Publicado em 30/05/2020 06:24 e atualizado em 31/05/2020 13:58

PEQUIM (Reuters) - A atividade industrial da China cresceu a um ritmo mais lento em maio mas a força dos setores de serviços e construção acelerou, indicando recuperação desigual na segunda maior economia do mundo após reabertura das empresas.

A indústria desacelerou pelo segundo mês seguido embora a atividade tenha melhorado em relação às mínimas recordes de fevereiro, quando o governo impôs duras restrições para conter a disseminação do coronavírus.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial de indústria caiu a 50,6 em maio de 50,8 em abril, informou neste domingo a Agência Nacional de Estatísticas, mas permaneceu acima da marca de 50 que separa crescimento de contração. Analistas esperavam uma leitura de 51.

As encomendas de exportação registraram o quinto mês seguido de contração, com o subíndice ficando em 35,3 em maio já que a pandemia de coronavírus continua a prejudicar a demanda.

O PMI oficial de serviços, por sua vez, subiu a 53,6 em maio, de 53,2 em abril, sugerindo que as confianças do consumidor e das empresas do setor pode estar lentamente melhorando.

China prepara onda de importação de alumínio com volta do comércio após Covid

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PEQUIM/CINGAPURA (Reuters) - As importações chinesas de alumínio estão prestes a atingir seus níveis mais altos em uma década, disseram traders e analistas, como uma oportunidade de arbitragem criada pela recuperação da demanda depois que o surto de coronavírus no país tornou mais barato comprar metal de fora.

A China, maior produtora mundial do metal, usado na produção de carros a latas, normalmente tem pouca necessidade de importar alumínio primário, feito de alumina e não de sucata.

As importações em todo o ano de 2019 totalizaram pouco mais de 75 mil toneladas, contra uma produção de 35 milhões de toneladas. Neste ano, no entanto, à medida que a demanda no resto do mundo entra em colapso e o consumo de metais na China se recupera de um choque induzido pela pandemia, suas importações de alumínio devem atingir as 100 mil toneladas só em maio.

A questão é que os preços do alumínio em Xangai superam 13 mil iuanes (1.800 dólares) por tonelada e excedem em muito os preços da London Metal Exchange de 1.500 dólares, abrindo uma arbitragem para que compradores chineses procuram o exterior.

"A última vez que vimos algo assim foi em 2009, mas isso foi um estímulo artificial do governo para a indústria, não por forças naturais do mercado", disse Paul Adkins, diretor da consultoria AZ China Ltd. 

O recorde mensal da China para importações de alumínio - incluindo metal primário - foi de 440 mil toneladas em abril de 2009.

A China poderá importar 120 mil toneladas ou mais de alumínio primário em maio e o mesmo em junho, se a arbitragem persistir pelo menos em parte devido a estímulos econômicos pós-pandemia, disse Roman Andryushin, chefe de vendas e marketing da gigante russa de alumínio United Company Rusal. Cerca de um terço disso pode ser de origem russa, afirmou.

À medida que o alumínio entra, porém, a alta nos preços de Xangai "pode ​​diminuir", fechando a arbitragem, disse Helen Lau, analista da Argonaut Securities, em nota, sem fornecer um prazo.

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Fonte:
Reuters

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