Dólar abandona queda e supera R$ 5,45 com instabilidade no exterior

Publicado em 14/07/2020 11:00

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O dólar virou e passou a mostrar alta ante o real nesta terça-feira, acompanha uma tomada de moeda estrangeira no exterior após dados de economia para consumidores nos Estados Unidos e com ações ainda voltadas para o noticiário sobre coronavírus, balanços corporativos e tensões EUA-China.

Os preços ao consumidor nos EUA tiveram em junho a maior alta em quase oito anos. Ainda que os núcleos tenham continuado comportado, ou dado um debate sobre os limites para as injeções massivas de liquidez promovidas por bancos centrais para iniciar uma economia diante da crise de Covid-19.

"Os mercados abriram a devolução de boa parte do humor (da vida), mas a CPI (inflação ao consumidor) está tentando ajudar a dessanimar novos", disse Sergio Machado, gerente da TRÓPICO Latin America Investments.

Pouco antes da divulgação dos dados de inflação nos EUA, o dólar havia batido no dia mínimo, de 5.348 reais, cerca de 0,74%. Mas recupera-se como Forças, na máxima até o momento abaixo de 5,4527 reais, ganho de 1,20%.

O índice do dólar no exterior também ganhou depois das 9h30, indo às máximas do dia.

Tampouco ajudou a renovar sinais de tensão entre as duas maiores economias do mundo. A China citou o relacionamento cada vez mais exasperado com os EUA depois de Washington rejeitar na segunda-feira as reivindicações do país asiático sobre recursos marítimos na maior parte do Mar do Sul da China.

Às 10h41, o dólar à vista subia 0,78%, a 5.4298 reais na venda. Na B3, o dólar futuro tinha alta de 0,48%, a 5,4325 reais.

No plano local, o IBC-Br subiu menos do que o esperado no mercado para maio, reforçando as incertezas sobre a velocidade da recuperação pós-pandemia.

Uma fraqueza da economia prejudicial ou cenário de entrada de capital no Brasil, ou contribuições para pressão sobre o dólar.

Dados do Banco Central mostraram nesta manhã que a atividade econômica medida pelo IBC-Br subiu 1,31% em maio, mas caiu 14,24% no mesmo período de 2019.

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Fonte:
Reuters

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