Irã prevê 'futuro perigoso' para Emirados Árabes, após acordo com Israel

Publicado em 15/08/2020 15:01

A poderosa Guarda Revolucionária do Irã afirmou neste sábado que pode haver consequências perigosas para os Emirados Árabes, após este país anunciar um acordo histórico com Israel para estabelecer relações diplomáticas. Os Emirados Árabes foram o primeiro país do Golfo a fazer isso e apenas a terceira nação árabe a normalizar relações com Israel, inimigo regional do Irã

A Guarda Revolucionária qualificou o acordo como "vergonhoso" e uma "ação maligna" apoiada pelos Estados Unidos, segundo comunicado do grupo. Ela advertiu que, com o pacto, aumentará a influência americana no Oriente Médio, o que levará a um "futuro perigoso" para o governo dos Emirados Árabes.

O presidente iraniano, Hassan Rouhani, também condenou a notícia Em discurso televisionado neste sábado, ele advertiu os Emirados Árabes de que cometeram um "grande erro".

O presidente americano, Donald Trump, celebrou o acordo, como parte de uma iniciativa para paralisar a anexação de terras ocupadas dos palestinos. Os Emirados Árabes qualificaram a decisão como meio de encorajar os esforços de paz e impedir a anexação de partes da Cisjordânia por Israel. Já o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a pausa na anexação era apenas "temporária".

Fonte: Associated Press

Erdogan diz que a Turquia "não vai recuar" em impasse do Oriente Médio

ISTAMBUL (Reuters) - O presidente Tayyip Erdogan disse no sábado que a Turquia não vai ceder às ameaças de sanções nem às incursões em seu território reivindicado no Mar Mediterrâneo, onde está em um impasse com a Grécia.

"Jamais nos curvaremos ao banditismo em nossa plataforma continental. Não recuaremos contra a linguagem das sanções e ameaças", disse Erdogan. O navio de pesquisa turco Oruc Reis continuará explorando energia até 23 de agosto, acrescentou.

EUA afirmam que apoio financeiro ao Líbano depende de reformas

BEIRUTE (Reuters) - O Líbano só receberá apoio financeiro quando seus líderes promulgarem reformas, disse um oficial sênior dos EUA no sábado, incitando-os a finalmente responder às demandas de seu povo por boa governança e acabar com a corrupção.

"Quando vermos os líderes libaneses comprometidos com uma mudança real, mudança em palavras e ações, os EUA e seus parceiros internacionais responderão às reformas sistêmicas com apoio financeiro sustentado", disse David Hale no final de uma visita de três dias a Beirute após um catastrófico explosão de produtos químicos no início deste mês.

Hale, subsecretário de Estado para Assuntos Políticos, também disse que os Estados Unidos estão prontos para trabalhar com o Congresso para prometer até US$ 30 milhões em fundos adicionais para permitir o fluxo de grãos pelo Porto de Beirute em uma base provisória e urgente.

 

Fonte: Estadão Conteúdo/Reuters

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