China se recusou a fornecer dados brutos à equipe da OMS sobre primeiros casos de Covid, diz membro da equipe

Publicado em 13/02/2021 17:27

SHANGHAI (Reuters) - A China se recusou a entregar dados brutos sobre os primeiros casos de Covid-19 a uma equipe liderada pela Organização Mundial de Saúde investigando as origens da pandemia, afirmou um dos investigadores do time, o que potencialmente complicará a compreensão sobre como a situação começou.

A equipe havia pedido dados brutos sobre pacientes em 174 casos que a China identificou na fase preliminar do surto na cidade de Wuhan, em dezembro de 2019, e também de outros casos, mas recebeu apenas um resumo, afirmou Dominic Dwyer, especialista em doenças infecciosas da Austrália que integra a equipe.

Esse tipo de dado bruto é conhecido como “listagem de linhas”, disse, e normalmente seria anônimo, mas contém detalhes como quais questões foram feitas aos pacientes, as suas respostas e como elas foram analisadas.

“É procedimento padrão para uma investigação de um surto”, disse à Reuters, neste sábado, em uma ligação por vídeo de Sydney, onde ele está atualmente fazendo quarentena.

Afirmou que receber acesso aos dados brutos era especialmente importante porque apenas metade dos 174 casos foram expostos ao mercado de Huanan, o agora fechado mercado atacadista de frutos do mar em Wuhan onde o vírus foi inicialmente detectado.

Universidade de Oxford testará resposta à vacina da AstraZeneca contra Covid-19 em crianças pela primeira vez

(Reuters) - A Universidade de Oxford lançou um estudo para avaliar a segurança e a resposta imune da vacina contra Covid-19 que desenvolveu com o laboratório AstraZeneca em crianças pela primeira vez, disse no sábado.

O novo teste de fase intermediária vai determinar se a vacina é eficaz em pessoas entre 6 e 17 anos, de acordo com um comunicado por e-mail enviado pela universidade.

Cerca de 300 voluntários serão inscritos e as primeiras vacinas são esperadas este mês, disse Oxford.

A vacina Oxford-AstraZeneca realizada em duas doses foi aclamada como uma espécie de "vacina para o mundo" por ser mais barata e mais fácil de distribuir do que algumas rivais.

A AstraZeneca tem uma meta de produzir 3 bilhões de doses este ano e mais de 200 milhões de doses por mês até abril.

Fonte: Reuters

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