Minério de ferro na China se recupera de queda puxada por cortes de produção

Publicado em 24/03/2021 08:06

Os futuros do minério de ferro na China avançaram pela segunda sessão consecutiva nesta quarta-feira, se recuperando do que analistas viram como um recuo exagerado em reação a medidas anti-poluição que restringirão a produção no pólo siderúrgico de Tangshan.

O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de Dalian, para maio, subiu 2,8%, para 1.053 iuanes por tonelada (161,43 dólares).

Na bolsa de Cingapura, por outro lado, o primeiro contrato para abril recuava 0,7%, para 154,05 dólares a tonelada, após ganho de 2,6% na sessão anterior.

O minério de ferro na bolsa de Dalian recuou para o menor nível em seis semanas na segunda-feira, com investidores preocupados com os cortes de produção na China e seu potencial impacto sobre a demanda pela matéria-prima.

Um aviso que circulou recentemente na indústria de aço chinesa ameaçou cortes de produção em Tangshan, com a restrição possivelmente sendo estendida para outras cidades produtoras.

"Apesar do recente foco do mercado no aperto das regulamentações chinesas para emissões, nós acreditamos que eles não devem reduzir significativamente a produção de aço", disse Justin Smirk, economista do Westpac Group, em comentário em 17 de março.

Segundo ele, não há expectativa de movimento nesse sentido em um momento em que a China tem mantido seu apoio à economia com políticas de estímulo.

O vergalhão de aço na bolsa de futuros de Xangai subiu 2,1%.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Preços mundiais dos alimentos caem pelo terceiro mês em novembro, diz FAO
Minério de ferro encerra semana em baixa devido à melhora na oferta e demanda fraca da China
Comércio dos EUA com a China provavelmente precisa ser menor, diz Greer
Ações da China interrompem três dias de quedas com otimismo sobre chips domésticos
Índices de Wall Street fecham quase estáveis com impulso de apostas de corte do Fed, mas pressionados pela Amazon
Amcham: novembro registra 4ª queda seguida nas exportações aos EUA e reforça necessidade de acordo bilateral