Milhares de pessoas marcham em Kiev para mostrar unidade contra ameaça russa

Publicado em 12/02/2022 20:01

Por Pavel Polityuk e Valentyn Ogirenko

KIEV (Reuters) - Milhares de ucranianos se reuniram em Kiev, neste sábado, para mostrar unidade em meio a temores de uma invasão russa, ao mesmo tempo em que o líder ucraniano pediu para que as pessoas não entrassem em pânico e contradisse suas declarações sobre relatos excessivos de previsões sombrias de guerra.

A tensão aumentou quando a Rússia reuniu mais de 100.000 soldados perto da Ucrânia e realizou exercícios em larga escala. Os Estados Unidos disseram na sexta-feira que uma invasão pode começar a qualquer momento. A Rússia nega planejar a invasão.

Ucranianos formaram uma coluna no centro de Kiev, cantando "Glória à Ucrânia" e carregando bandeiras ucranianas e faixas que diziam "os ucranianos resistirão" e "os invasores devem morrer".

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, que participou de exercícios policiais na região de Kherson, no sul, disse que um ataque russo pode acontecer a qualquer momento, mas recuou contra o que chamou de quantidades excessivas de informações sobre uma grande guerra iminente.

"O melhor amigo de nossos inimigos é o pânico em nosso país. E todas essas informações estão apenas provocando pânico e não podem nos ajudar", disse ele. "Não posso concordar ou discordar do que ainda não aconteceu. Até agora, não há guerra em grande escala na Ucrânia."

Os Estados Unidos e vários governos ocidentais pediram a seus cidadãos que deixem a Ucrânia, e, neste sábado, Washington informou que estava ordenando a saída da maioria de seus funcionários da embaixada em Kiev.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Preços mundiais dos alimentos caem pelo terceiro mês em novembro, diz FAO
Minério de ferro encerra semana em baixa devido à melhora na oferta e demanda fraca da China
Comércio dos EUA com a China provavelmente precisa ser menor, diz Greer
Ações da China interrompem três dias de quedas com otimismo sobre chips domésticos
Índices de Wall Street fecham quase estáveis com impulso de apostas de corte do Fed, mas pressionados pela Amazon
Amcham: novembro registra 4ª queda seguida nas exportações aos EUA e reforça necessidade de acordo bilateral