Wall St cai por temores sobre aperto monetário do Fed

Publicado em 15/09/2022 17:34 e atualizado em 15/09/2022 18:08

Por Stephen Culp

NOVA YORK (Reuters) - Wall Street encerrou em forte baixa nesta quinta-feira e ampliou suas perdas nas negociações do final da tarde, uma vez que uma série de dados econômicos não conseguiu alterar o curso esperado de aperto monetário agressivo por parte do Federal Reserve, em meio a crescentes alertas de recessão global.

A liquidação ganhou impulso no final da sessão, com líderes de mercado, que incluem Microsoft Corp, Apple Inc e Amazon.com Inc, afetando mais fortemente o índice de tecnologia Nasdaq.

O índice S&P 500 fechou em queda de 1,13%, a 3.901,35 pontos. O Dow Jones caiu 0,56%, a 30.961,82 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuou 1,43%, a 11.552,36 pontos.

O índice S&P 500 fechou pouco acima de 3.900 pontos, visto por muitos analistas como um nível-chave de suporte técnico que foi testado várias vezes nas últimas duas semanas.

Papéis de bancos, que são mais sensíveis à taxa de juros, ajudaram a amortecer o declínio do Dow Jones.

Nove dos 11 principais setores do S&P 500 encerraram a sessão em território negativo. As ações de energia tiveram a maior queda percentual, já que um acordo ferroviário provisório nos EUA e preocupações com a demanda fizeram os preços do petróleo caírem.

O setor de saúde registrou o maior avanço no dia, com ajuda da seguradora Humana Inc, cujo salto de 8,4% após forte previsão de balanço a deixou no topo do S&P 500.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Preços mundiais dos alimentos caem pelo terceiro mês em novembro, diz FAO
Minério de ferro encerra semana em baixa devido à melhora na oferta e demanda fraca da China
Comércio dos EUA com a China provavelmente precisa ser menor, diz Greer
Ações da China interrompem três dias de quedas com otimismo sobre chips domésticos
Índices de Wall Street fecham quase estáveis com impulso de apostas de corte do Fed, mas pressionados pela Amazon
Amcham: novembro registra 4ª queda seguida nas exportações aos EUA e reforça necessidade de acordo bilateral