Wall St fecha em baixa após temores sobre Fed compensarem balanços corporativos

Publicado em 20/10/2022 18:21

Por Chuck Mikolajczak

NOVA YORK (Reuters) - As ações dos Estados Unidos fecharam em queda nesta quinta-feira, depois que dados sobre o mercado de trabalho norte-americano e comentários de uma autoridade do Federal Reserve reforçaram as expectativas de que o banco central dos EUA será agressivo na elevação da taxa de juros, compensando uma série de balanços corporativos sólidos.

O índice S&P 500 fechou em queda de 0,80%, a 3.665,78 pontos. O Dow Jones caiu 0,30%, a 30.333,59 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuou 0,61%, a 10.614,84 pontos.

Os papéis subiram mais cedo, impulsionados por ganhos em nomes como IBM, que teve alta de 4,73% depois que a empresa de serviços de tecnologia da informação superou as estimativas de lucros trimestrais na quarta-feira e disse que espera ultrapassar as metas de crescimento de receita para o ano inteiro. A AT&T subiu 7,72% ao elevar sua previsão de lucro anual.

Mas as ações não conseguiram manter seus ganhos, conforme dados de pedidos semanais de seguro-desemprego e comentários do presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, reforçaram preocupações com a alta dos juros e a possibilidade de que ela leve a economia norte-americana a uma recessão.

Harker disse que o Fed não terminou de subir sua meta da taxa básica de curto prazo, pois a inflação alta persiste, o que ajudou a empurrar o rendimento do Treasury de dez anos para seu nível mais alto desde junho de 2008, a 4,239%.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Arrecadação federal soma R$226,8 bi em novembro, interrompe desaceleração e bate recorde no mês
ANP autoriza início da produção na P-78 no campo de Búzios
Wall Street sobe com recuperação do setor de tecnologia
Economia da China cresceu abaixo de 3% em 2025, metade da meta oficial, diz Rhodium Group
Brasil teve 2025 marcado pelo choque de juros, atenção às contas públicas e apoio fundamental do agro
Dados do FMI mostram estabilização de fatia do dólar nas reservas globais