Parlamentares dos EUA pedirão a montadoras que reduzam dependência da China

Publicado em 19/06/2023 18:15 e atualizado em 20/06/2023 07:50

 

WASHINGTON (Reuters) - Um grupo bipartidário de parlamentares dos Estados Unidos pedirá aos chefes das montadoras Ford e GM para reduzir a dependência de autopeças da China, principalmente baterias de veículos elétricos, disseram fontes à Reuters nesta segunda-feira.

Quatro parlamentares que fazem parte do Comitê Seleto da Câmara dos Deputados dos EUA sobre a China viajarão para Detroit na terça-feira para se encontrar com Jim Farley, da Ford, e Mary Barra, da GM, segundo as fontes.

Os republicanos Mike Gallagher e John Moolenaar e os democratas Raja Krishnamoorthi e Haley Stevens também planejam se reunir com executivos de fornecedores automotivos, incluindo BorgWarner, Continental, Bosch, Tenneco e a startup de baterias Our Next Energia (ONE).

O foco nas peças automotivas chinesas ocorre logo após uma rara visita a Pequim do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e horas de reuniões não resultarem em grandes avanços.

A Ford disse nesta segunda-feira que "compartilha os objetivos do comitê de fortalecer a competitividade norte-americana e estabelecer cadeias de suprimentos de veículos elétricos nos EUA, e em nossa reunião de amanhã planejamos compartilhar como exatamente estamos fazendo isso."

A GM se recusou a comentar a reunião.

A Bloomberg News noticiou primeiro as reuniões programadas.

(Reportagem de Kanishka Singh)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Mídia social da China critica política de filho único após morte de czar de controle populacional
Ucrânia dispara mísseis britânicos e drones contra instalações de petróleo e gás da Rússia
Bolsonaro confirma em carta Flávio como seu candidato
Ibovespa fecha em alta e retorna aos 160 mil pontos com política e inflação no radar
Brasil vive pior crise institucional desde a democratização e 2026 ainda não deve trazer mudança profunda
Dólar tem baixa firme ante o real com cancelamento de entrevista de Bolsonaro