Vendas no varejo da zona do euro caem com em julho com queda em compras de combustível

Publicado em 06/09/2023 07:32

BRUXELAS (Reuters) - As vendas no varejo na zona do euro caíram em julho devido apenas à redução das compras de combustível automotivo, enquanto o dado de junho foi revisado para um aumento em vez do declínio relatado no mês passado, mostraram dados divulgados nesta quarta-feira.

O volume de vendas no varejo nas 20 nações que compartilham o euro caíram 0,2% em julho em relação a junho e recuaram 1,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de um declínio mensal de 0,1% e uma queda de 1,2% em relação ao ano anterior.

Ao mesmo tempo, os números de junho foram revisados para cima, para um aumento mensal de 0,2% e um declínio anual de 1,0%, em comparação com os valores negativos de 0,3% e 1,4%, respectivamente, divulgados no mês passado.

O consumo tem sido lento já que a renda real está caindo e as famílias estão agora gastando uma parte maior de sua renda em energia cara e em pagamentos de crédito e hipotecas, afetando a demanda por outros bens.

As famílias também aumentaram suas poupanças devido aos juros mais altos e como precaução em um momento de baixo crescimento econômico.

Entretanto, as vendas de alimentos, bebidas e tabaco aumentaram 0,4% em julho sobre o mês anterior e as de produtos não alimentícios subiram 0,5%, com um aumento de 3,8% nas vendas online. As vendas de combustível automotivo caíram 1,2%.

(Reportagem de Philip Blenkinsop)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Consumidores do Reino Unido sentem impacto dos aumentos de impostos com desaceleração da economia
Ações da China e Hong Kong avançam com sinais de entrada de dinheiro e porto de Hainan
Ibovespa fecha com alta discreta apoiado por Itaú e Bradesco em dia com vencimento de opções
Dólar fecha estável após leilões do BC, mas sobe 2,18% na semana
Congresso aprova Orçamento de 2026 com R$61 bi de emendas e superávit de R$34,5 bi
Brasil espera que acordo Mercosul-UE seja assinado o mais rápido possível, diz Alckmin