Dólar fecha a R$ 2,31 com avanço de 7,2% no mês; Bovespa ascende 2,62%

Publicado em 28/11/2008 19:02

Após os turbulentos meses de setembro e outubro, o mercado financeiro teve um respiro em novembro, quando a aversão do risco dos investidores teve um relativo arrefecimento. No câmbio, a taxa oscilou 7,17% neste mês, concluindo o período em R$ 2,315 (valor de venda), com alta de 1,49% no dia.

Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado a R$ 2,450, um avanço de 1,65% sobre a taxa anterior.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera com ganhos de 2,62%, aos 37.161 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 2,40 bilhões.

A dinâmica dos negócios foi ditada pela tradicional disputa dos agentes financeiros pela Ptax, a taxa média de câmbio calculada pelo Banco Central. O valor dessa Ptax servirá de referência para a liquidação dos contratos de dólar negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros). Por esse motivo, agentes financeiros que detém esses contratos atuam no mercado à vista conforme ganhem com uma Ptax mais alta (os "comprados") ou mais baixa ("os vendidos").

O Banco Central atuou por três vezes no mercado de câmbio, sem conseguir deter a escalada dos preços da moeda americana. Logo pela manhã, às 9h52, a autoridade monetária vendeu moeda no mercado à vista. Nessas operações, o BC não informa imediatamente a quantia negociada mas somente a taxa de corte (R$ 2,322). O banco voltou à carga às 11h17, aceitando ofertas por R$ 2,320. Às 12h45, o BC realizou seu leilão rotineiro de "swap" cambial, ofertando 6 mil contratos, mas os agentes financeiros somente tomaram 650, numa operação de apenas US$ 32 milhões.

Operadores notam que os investidores estrangeiros estão com posições fortemente "compradas" no mercado de câmbio, o que pressionou as cotações principalmente nos últimos dias.

"Neste mês, nós vimos uma desaceleração do ritmo de alta [das taxas] e acredito que no próximo mês nós devemos ver o dólar oscilando entre R$ 2,10 e R$ 2,50, provavelmente. Na semana que vem nós temos o payroll [geração de vagas nos EUA], os economistas esperam um número muito ruim e isso pode estressar bastante o mercado", comenta Mário Paiva, analista da corretora Liquidez.



Fonte: Folha Online

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Folha Online

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