Maioria considera crise grave e que Brasil não será prejudicado, diz pesquisa

Publicado em 15/12/2008 20:30

A maioria da população brasileira avalia que a crise financeira internacional não vai trazer grandes prejuízos à economia do país, segundo revela pesquisa divulgada pela CNI/Ibope nesta segunda-feira. A pesquisa mostra que 56% dos brasileiros acreditam que a economia não será prejudica, ou muito pouco, em conseqüência da crise. Outros 37% da população acreditam que a crise vai trazer muitos prejuízos à economia.

Apesar do otimismo em relação ao Brasil, a pesquisa aponta que 84% dos entrevistados consideram a atual crise econômica grave ou muito grave, enquanto 9% avaliam que a crise não tem gravidade.

Segundo a CNI/Ibope, 44% da população também diz acreditar que o Brasil está mais preparado hoje para enfrentar a crise do que no passado. Outros 28% avaliam que o país está igualmente preparado para as conseqüências da crise, se comparado com tempos passados, e somente 7% crêem que o país não está pronto para enfrentá-la.

O otimismo também se revela nos impactos pessoais da crise em cada brasileiro. Segundo a pesquisa, 42% dos entrevistados têm um pouco de medo das suas conseqüências, enquanto apenas 24% têm muito medo de ser atingido pela crise. O índice é praticamente o mesmo daqueles que não têm medo algum de ser afetados pela crise --que ficou em 26%.

A população com maior escolaridade e renda é a que mais teme a crise, segundo mostra a pesquisa. Entre os que têm ensino superior, 28% revelaram ter muito medo dos impactos da crise, enquanto apenas 21% considera a sua gravidade entre os que têm até a quarta série do ensino fundamental.

A maioria dos entrevistados (38%) também considera que a crise é tão grave quanto outras que o país já atravessou, contra 30% que a avaliam como mais grave, 21% que acham que é menos grave e 2% que acreditam não ser nada grave.

A pesquisa mostra que 75% dos brasileiros têm conhecimento da crise e outros 23% não sabiam da sua existência no momento da pesquisa. A maior parte (61%), porém, afirma que ainda não sente os efeitos da crise, enquanto 29% responderam que já podem senti-los no seu dia a dia.

Consumo

Apesar da maioria dos brasileiros ter conhecimento da crise, 46% afirmam que não alteraram e nem pretendem alterar hábitos de consumo e o planejamento financeiro em decorrência da turbulência nos mercados internacionais.

No total, 28% dos entrevistados acreditam que a crise será superada no segundo semestre de 2009, enquanto 23% avaliam que ela vai ser resolvida já no primeiro semestre do ano que vem. Outros 23% acreditam que a crise acabará em 2010 e 8% somente depois de 2010.


Fonte: Folha Online

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Fonte:
Folha Online

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