Dólar fecha a R$ 2,34 após intervenções do BC; Bovespa perde 0,17%

Publicado em 17/12/2008 21:34

O dólar comercial foi cotado a R$ 2,347 para venda nas últimas operações desta quarta-feira. O valor representa um declínio de 1,05% sobre a cotação de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado a R$ 2,470, em uma queda de 0,80%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sofre queda modesta de 0,17%, aos 39.926 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 5 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York tem alta de 0,32%.

O câmbio, que ontem não refletiu o impacto da decisão histórica do Federal Reserve (banco central dos EUA) devido ao horário, reagiu com uma forte queda logo na abertura, mantendo-se em baixa na maior parte do dia. O preço da moeda americana oscilou entre a máxima de R$ 2,390 e a mínima de R$ 2,312 nesta quarta-feira.

O Banco Central atuou tanto no mercado à vista quanto no mercado futuro, contribuindo para segurar os preços da moeda americana. Logo pela manhã, às 11h30, a autoridade monetária realizou três leilões de venda de dólares com recompra programada, mas somente aceitou ofertas em uma das operações. o BC repassou US$ 500 milhões para o mercado, à R$ 2,366 (taxa de venda) e R$ 2,433 (taxa de recompra, prevista para abril de 2009). Foram aceitas somente quatro propostas.

Quase uma hora depois (12h26), o banco voltou à carga e vendeu moeda no mercado à vista, aceitando ofertas por R$ 2,3540 (taxa de corte). O BC não informa o montante negociado nesses leilões.

Poucos minutos depois, às 12h30, a autoridade monetária ofereceu 44.400 contratos de "swap" cambial, em que assume o risco pela oscilação do dólar, dos quais os bancos somente tomaram 20.640 contratos, numa operação pouco superior a US$ 1 bilhão. A oferta teve por objetivo a renovação de títulos que vencem no início de janeiro. O BC já avisou que vai consultar os agentes financeiras sobre a demanda por mais um leilão de "swap", que pode ser realizado amanhã.

O BC ainda informou hoje que o fluxo cambial do país continua negativo, com as saídas de dólares superando as entradas em US$ 2 bilhões nas duas primeiras semanas do mês. Na área financeira, houve um resultado negativo de US$ 2,411 bilhões. Já o comércio exterior, que vinha ajudando a equilibrar o fluxo, registrou um resultado inexpressivo no período (entrada de apenas US$ 249 milhões), devido à queda nas exportações.

Juros futuros

Os contratos futuros de juros negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) revisaram para baixo as taxas projetadas para 2009, 2010 e 2011. Os últimos índices de preços reforçaram a percepção dos agentes financeiros de que o Comitê de Política Monetária vai cortar os juros no início de 2009.

Hoje, a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) revelou que a inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) foi de 0,23%, na segunda quadrissemana de dezembro. Na primeira quadrissemana, a variação foi de 0,28%.

No contrato com vencimento em janeiro de 2009, a taxa projetada cedeu de 13,53% ao ano para 13,51%; no vencimento de janeiro de 2010, a taxa projetada caiu de 12,67% para 12,49% e no contrato com o vencimento de janeiro de 2011, a taxa prevista recuou de 13,30% para 12,97%.


Fonte: Folha Online

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Fonte:
Folha Online

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