O Brasil não entrou na crise... ela é que entrou no Brasil

Publicado em 25/12/2008 15:55
O Brasil não entrou na crise... ela é que entrou no Brasil [Joelmir Beting]

2008 foi o ano da crise no mundo inteiro, Brasil no meio. Sim, o Brasil não entrou na crise - a crise é que entrou no Brasil. Sem pedir licença.<?XML:NAMESPACE PREFIX = O />


No primeiro semestre, a crise da inflação importada, com juros pra cima e bolsas pra baixo. No último trimestre, a crise da recessão importada, com arrocho de crédito e disparo do câmbio. Vamos agora para 2009 ainda aguardando o efeito das medidas anticrise dos governos, das empresas, das famílias.


Única certeza: a marolinha de meio metro virou uma ressaca de cinco metros de altura em nossas praias de 2009. Mas não foi nem vai ser um maremoto.

O Brasil fecha 2008 com PIB acima de 5% e ensaia contentar-se em 2009 com PIB de 3%. Nada de dramático - ainda é uma taxa anual superior à média brasileira dos últimos 25 anos. Ou exatamente o dobro da taxa de crescimento de nossa população, crescimento ainda com manutenção do emprego e com direito a uma inflação pouco superior a 5% e com o dólar flutuando em razoável banda de equilíbrio, entre R$ 2,00 e R$ 2,30. E, fechando a roda, a oferta de crédito bancário para produção e consumo deve trafegar em 2009 pela bitola de 40% do PIB, contra a média de 37% em 2008.


Em resumo: a crise tipo bolha estourou em 2008. E estouro de bolha é uma solução e não uma tragédia. A tragédia era a existência da própria bolha.


Já estamos livres dela. Feliz 2009.


Charge de Fausto Bergocce, especial para este site.


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(24/12/2008)

 

AINDA NO ARROCHO


Única certeza: a marolinha de meio metro virou uma ressaca de cinco metros de altura em nossas praias de 2009. Mas não foi nem vai ser um maremoto.


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(Charge de Fausto Bergocce, especial para este site)


O crédito bancário para investimento, produção, giro e consumo acaba de ultrapassar a marca de 40% do PIB. O maior nível de oferta bancária dos últimos 35 anos.
É o que revela o último relatório financeiro do ano, divulgado nesta terça-feira pelo Banco Central.
A expansão do ano, com direito a choque de crédito neste último trimestre, foi de 32,84%. Para 2009, o Banco Central calcula crescimento de 16%, se o PIB contentar-se com 3,2%.
Aí, o crédito chegará a 43% do PIB, ainda abaixo da metade da média mundial, que é de 85% do PIB - ou acima de 140% do PIB nos Estados Unidos ou na China. Ou seja, o Brasil está em estado de choque bancário, desde 1983, sobrevivendo, até hoje, com o crédito mais curto e mais caro do mundo.  

Única certeza: a marolinha de meio metro virou uma ressaca de cinco metros de altura em nossas praias de 2009. Mas não foi nem vai ser um maremoto.

Com crise ou sem crise. 23/12/2008

https://www.joelmirbeting.com.br/noticias.aspx?IDgNews=2

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Fonte:
www.joelmirbeting.com.br/noticia

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