Alíquota efetiva: você sabe quanto paga de imposto de renda?
Publicado em 06/01/2009 12:38
e atualizado em 10/03/2020 17:20
No final de 2008, com o objetivo de amenizar os efeitos da crise internacional
no bolso do brasileiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou, entre
outras medidas, mudanças nas regras do imposto de renda, acrescentando mais duas
faixas de tributação à tabela progressiva do IR.
De acordo com a nova tabela, em vigor desde o dia 1º de janeiro, além da faixa isenta, as alíquotas variam de 7,5% a 27,5%. Mas será que o contribuinte realmente paga todo esse percentual a título de imposto de renda?
Alíquota efetiva
Com o objetivo de tornar mais transparente ao cidadão a parcela que realmente incide sobre seus rendimentos, a Receita Federal disponibiliza, em sua página na internet (www.receita.fazenda.gov.br), uma ferramenta que calcula a alíquota efetiva do IR sobre os rendimentos.
Com o aplicativo, fica claro que as alíquotas existentes hoje (0%, 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%) incidem apenas sobre os valores que ultrapassam a faixa da alíquota anterior. Por exemplo, um contribuinte que ganhe, por mês, R$ 5 mil, sem nenhuma dedução, tem uma alíquota efetiva de 14,24%, apesar de, pela tabela progressiva, se enquadrar na faixa dos 27,5%.
Isso acontece porque, de acordo com a tabela progressiva atual, a parcela dos rendimentos até R$ 1.434,59 é isenta. Sobre os valores de R$ 1.434,60 até R$ 2.150, incide a alíquota de 15%. Na sequência, sobre o montante entre R$ 2.866,71 e R$ 3.582, a alíquota é de 22,5%. A alíquota de 27,5% incide apenas na parcela superior a R$ 3.582,01.
Na ponta do lápis
A tabela abaixo mostra, em detalhes, como chegar à alíquota efetiva, com base ainda no exemplo anterior:
Fonte: Receita Federal
De acordo com a nova tabela, em vigor desde o dia 1º de janeiro, além da faixa isenta, as alíquotas variam de 7,5% a 27,5%. Mas será que o contribuinte realmente paga todo esse percentual a título de imposto de renda?
Alíquota efetiva
Com o objetivo de tornar mais transparente ao cidadão a parcela que realmente incide sobre seus rendimentos, a Receita Federal disponibiliza, em sua página na internet (www.receita.fazenda.gov.br), uma ferramenta que calcula a alíquota efetiva do IR sobre os rendimentos.
Com o aplicativo, fica claro que as alíquotas existentes hoje (0%, 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%) incidem apenas sobre os valores que ultrapassam a faixa da alíquota anterior. Por exemplo, um contribuinte que ganhe, por mês, R$ 5 mil, sem nenhuma dedução, tem uma alíquota efetiva de 14,24%, apesar de, pela tabela progressiva, se enquadrar na faixa dos 27,5%.
Isso acontece porque, de acordo com a tabela progressiva atual, a parcela dos rendimentos até R$ 1.434,59 é isenta. Sobre os valores de R$ 1.434,60 até R$ 2.150, incide a alíquota de 15%. Na sequência, sobre o montante entre R$ 2.866,71 e R$ 3.582, a alíquota é de 22,5%. A alíquota de 27,5% incide apenas na parcela superior a R$ 3.582,01.
Na ponta do lápis
A tabela abaixo mostra, em detalhes, como chegar à alíquota efetiva, com base ainda no exemplo anterior:
Rendimentos tributáveis no mês: R$ 5 mil | |||
Valor | Alíquota | Valor do imposto | |
1ª faixa | R$ 1.434,59 | Isento | 0,00 |
2ª faixa | R$ 715,41 | 7,5% | R$ 53,65 |
3ª faixa | R$ 716,70 | 15% | R$ 107,50 |
4ª faixa | R$ 715,30 | 22,55% | R$ 160,94 |
3ª faixa | R$ 1.418 | 27,5% | R$ 389,95 |
Total | R$ 5.000,00 | --- | R$ 712,04 |
Tabela
progressiva
A ferramenta da Receita, para o cálculo mensal, segue a
tabela atualizada, que vale para as informações financeiras de 2009, mas que,
para a declaração de ajuste anual do Imposto de renda, só será utilizada no IR.
Fonte:
Uol