Lula reafirma que deve anunciar novas medidas anticrise na próxima semana

Publicado em 20/01/2009 20:36

O governo federal finaliza nos próximos dias as medidas econômicas que serão anunciadas na próxima semana com objetivo de incentivar a geração de empregos na construção civil. O tema foi assunto de parte da reunião de coordenação realizada hoje, no Palácio do Planalto, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na presença do vice-presidente, José Alencar, e mais oito ministros.

O ministro Guido Mantega (Fazenda) fez uma análise da conjuntura econômica atual e os efeitos da crise financeira internacional, e Lula contou como foi a reunião, realizada ontem, com representantes de seis centrais sindicais. A reunião durou cerca de três horas.

Participaram da reunião Alencar, os ministros José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), Dilma Rousseff (Casa Civil), Tarso Genro (Justiça), Franklin Martins (Comunicação), Celso Amorim (Relações Exteriores), Luiz Dulci (Secretaria Geral), Paulo Bernardo (Planejamento) e Mantega.

Amanhã, Lula reunirá os dirigentes dos maiores bancos privados do país e também do Banco do Brasil, da CEF (Caixa Econômica Federal) e Banco Central. Ele pretende discutir sobre a cobrança de juros do cheque especial, spread bancário e mais concessão de crédito.

Negativa

Interlocutores do presidente negaram que ele tenha feito promessas aos sindicalistas. Na tarde de ontem, Lula ouviu uma série de apelos por parte dos representantes das centrais sindicais para evitar mais demissões no país.

Os sindicalistas sugeriram a redução da contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) por parte das empresas para evitar mais demissões no setor produtivo. A proposta é reduzir a contribuição previdenciária patronal de 20% para 14% por seis meses, para reduzir os encargos das empresas e amenizar os efeitos da crise financeira internacional.

Os representantes sindicais também apelaram para que seja reduzida a taxa Selic em dois pontos percentuais na próxima quarta-feira, quando termina a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). A Selic atual está em 13,75% ao ano.

Outra sugestão feita é sobre a prorrogação do seguro-desemprego para dez meses, atualmente o benefício varia de três a cinco meses.


Fonte: Folha Online

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Folha Online

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