Vice-presidente do BC do Japão sinaliza chance de aumento de juros na próxima semana
Por Leika Kihara
YOKOHAMA (Reuters) - O Banco do Japão vai debater se aumentará a taxa de juros na próxima semana, conforme as perspectivas de ganhos salariais sustentados aumentarem e as perspectivas para a política dos Estados Unidos se tornarem mais claras no discurso de posse do presidente eleito Donald Trump, disse o vice-presidente do banco central, Ryozo Himino.
Em um discurso para líderes empresariais na cidade de Yokohama, Himino disse nesta terça-feira que "não seria normal" que as taxas de juros reais permanecessem negativas depois que o Japão tiver superado os choques e fatores que causaram a deflação.
Várias pesquisas e relatórios das agências regionais do banco central aumentaram as expectativas de que o crescimento dos salários continuará forte este ano, disse ele.
Himino também disse que a economia dos EUA provavelmente permanecerá forte por enquanto, e a "direção geral" da política econômica norte-americana provavelmente ficará clara no discurso de posse de Trump em 20 de janeiro.
"A diretoria discutirá se deve aumentar a taxa de juros na próxima semana e chegará a uma decisão, com base nas projeções econômicas e de preços apresentadas em nosso relatório trimestral de perspectivas", disse ele.
Os comentários foram feitos antes da reunião de política monetária do Banco do Japão, que terminará em 24 de janeiro, quando alguns analistas esperam que o banco aumente os juros de curto prazo ante os atuais 0,25%.
A diretoria também divulgará novas previsões trimestrais de crescimento e preços, que servem como base para a definição da política monetária.
As opiniões de Himino sobre os salários e as perspectivas para os EUA têm sido observadas de perto pelos mercados, depois que o presidente Kazuo Ueda citou a incerteza sobre as perspectivas salariais domésticas e as políticas de Trump como motivos para adiar o aumento dos juros no mês passado.
(Reportagem adicional de Tomo Uetake)
0 comentário

S&P 500 atinge pico recorde de fechamento, com atenções voltadas para ata do Fed

China condena "choques tarifários" de Trump na OMC e alerta para possível recessão

Ibovespa fecha em queda com realização de lucros após voltar a superar 129 mil pontos

Dólar volta a cair ante real e atinge menor cotação de 2025

Diesel tem alta na primeira quinzena de fevereiro; S-10 sobe quase 5%, aponta Edenred Ticket Log

Ações europeias sobem batendo novo recorde com perspectiva de aumento de gastos em defesa