Petrobras focará em austeridade e controle de custos diante de queda do petróleo, diz CEO
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A gestão da Petrobras avalia que queda dos preços do petróleo a US$65 por barril trouxe um cenário desafiador e que exigirá austeridade e controle geral de custos, afirmou a presidente Magda Chambriard, em videoconferência com analistas nesta terça-feira.
Os preços internacionais do petróleo caíram recentemente cerca de US$20 ante a valores registrados no primeiro trimestre do ano passado, disse a executiva, pedindo aos acionistas que "fiquem tranquilos", pois a empresa está endereçando a redução de custos em meio a um cenário desafiador em busca dos melhores resultados.
"Esse cenário desafiador de US$65 por barril exige e vai exigir de nós simplificação de projetos, garantia de boas margens de comercialização dos nossos produtos, significativa redução de custos e muita cooperação entre as diversas áreas da companhia em prol dos melhores resultados possíveis para o nosso negócio", afirmou Chambriard, em sua mensagem de abertura para a reunião, para tratar dos resultados do primeiro trimestre.
"Nós, por óbvio, não poderíamos deixar de praticar esse esforço em prol de melhores resultados num cenário desafiador como o de US$65 por barril."
A executiva ressaltou aos analistas e acionistas da empresa que, diante do cenário, o mercado ouvirá com frequência a Petrobras falar palavras como austeridade, simplificação e otimização de projetos, redução de custos de investimento e de custos operacionais.
"A Petrobras está absolutamente ciente da sua obrigação de reagir a essas flutuações. Quando o preço sobe, nós temos mais conforto para largar as nossas ideias. Quando o preço desce, é hora de apertar os cintos."
(Por Marta Nogueira e Fabio Teixeira)
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