Ibovespa renova máxima histórica e ronda 139 mil pontos
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançava nesta terça-feira, renovando máxima histórica e rondando os 139 mil pontos, com Hapvida e Natura&Co entre os destaques de alta, em meio à repercussão positiva de seus resultados no primeiro trimestre.
Por volta de 12h40 , o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 1,61%, a 138.763,1 pontos, tendo chegado a 138.991,10 no melhor momento. O volume financeiro no pregão somava R$9,6 bilhões.
Também no radar, o Banco Central afirmou ver necessidade de aperto maior e por mais tempo nos juros, mas que a política monetária está funcionando.
Em Wall Street, o S&P 500 avançava 0,91%, com os investidores também analisando novos dados de inflação dos Estados Unidos e suas implicações para a política monetária.
DESTAQUES
- HAPVIDA ON disparava 11,3%, após a operadora de planos de saúde reportar lucro líquido ajustado acima de expectativas no mercado. Analistas da Genial destacaram que a companhia manteve uma geração de caixa robusta e terminou o trimestre com alavancagem abaixo de 1,0 vez dívida líquida/Ebitda, "mostrando solidez financeira para seguir com o plano de longo prazo".
- NATURA&CO ON avançava 7,03%, na esteira de resultado com melhora o desempenho de suas operações na América Latina. A administração da fabricante de cosméticos reforçou em conferência com analistas compromisso com expansão de margem recorrente em 2025, prometendo que os custos de transformação envolvendo a chamada "Onda 2" acabam neste ano e esperando um menor consumo de caixa decorrente da Avon Internacional.
- YDUQS ON caía 9,67%, após mostrar queda de 11% no lucro líquido ajustado do primeiro trimestre, com declínio no Ebitda ajustado, que o grupo de educação atribuiu aos impactos do programa de isenção de calouros não engajados. A receita líquida cresceu 1,6%. A administração disse que a empresa está aberta a consolidações, mas avalia que o momento atual, com juros a 14,75%, exige "conservadorismo".
- VALE ON avançava 1,29%, ainda embalada pelo alívio em preocupações sobre uma recessão da economia global após a trégua comercial entre Estados Unidos e China. Em Dalian, na China, o contrato futuro do minério de ferro mais negociado encerrou as negociações do dia com alta de 1,06%, a 714,5 iuans (US$99,34) a tonelada. No início da sessão, atingiu seu maior valor desde 24 de abril, a 727 iuans.
- PETROBRAS PN subia 0,76%, um dia após reportar lucro líquido de R$35,21 bilhões no primeiro trimestre, alta de 48,6%, com impactos positivos de natureza contábil, inclusive relacionados ao câmbio. A estatal também aprovou um pagamento de R$11,7 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio intercalares, enquanto a administração disse que focará em austeridade e controle de custos diante de queda do petróleo.
- BRADESCO PN valorizava-se 2,01%, com os bancos retomando o viés positivo após fraqueza na véspera. ITAÚ UNIBANCO PN tinha alta de 1,29%, BANCO DO BRASIL ON ganhava 1,69%, SANTANDER BRASIL UNIT mostrava acréscimo de 1,04% e BTG PACTUAL UNIT avançava 1,36%.
- BRAVA ENERGIA ON cedia 1,4%, tendo também o balanço do primeiro trimestre de pano de fundo, com lucro líquido revertendo prejuízo apurado um ano antes. O Ebitda ajustado, porém, retraiu 14%, para R$1,07 bilhão, e a margem encolheu de 44% para 37,2%.
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