Bolsa Família é cancelado para 401.321 famílias

Publicado em 30/09/2009 07:48
Motivo do bloqueio é a falta de informações sobre frequência escolar
O governo bloqueou o pagamento de benefícios do Bolsa Família para 401.321 famílias em setembro. O bloqueio foi feito por falta de informações sobre a frequência escolar de crianças de 6 a 17 anos que deveriam estar na escola, uma das exigências do programa. O número corresponde a 3,3% do total de famílias que recebem mensalmente o benefício.

Os cortes foram efetuados a partir do controle da presença na escola nos dois primeiros bimestres do ano. Para voltar a receber o benefício, que varia de R$ 22 a R$ 200, dependendo do número de crianças, essas famílias terão de ir até as prefeituras para atualizar o cadastro.

- Essa ação de bloqueio é importante porque, se o governo não consegue localizar esses alunos, não estamos conseguindo cumprir o que preconiza o programa, que é estimular a frequência na escola e melhorar as chances de vida das famílias pobres - disse Lúcia Modesto, secretária de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social.

Benefício pode ser cancelado definitivamente em fevereiro Segundo a pasta, muitas vezes a criança muda de escola, e a família não avisa ao gestor do programa. Com isso, o que aparece para as prefeituras é que aquele aluno não está mais estudando.

Caso a família não atualize os dados até 31 de dezembro, o Bolsa Família será cancelado definitivamente a partir de fevereiro de 2010.

Lúcia Modesto informou que o governo espera que pelo menos dois terços dos que pararam de receber o dinheiro este mês regularizem a situação até o fim do ano.

Atualmente, de acordo com o governo, a maior parte dos cadastrados está com a frequência escolar em dia: 84,6% do total de alunos beneficiados. O Sudeste é a região com maior percentual de alunos acompanhados: 85,8%. No estado do Rio, 82,5% dos alunos beneficiários do programa estão regulares. A região com pior acompanhamento escolar é a Centro-Oeste, onde 79% das famílias com crianças estão com a frequência nas aulas atualizada. O estado com pior acompanhamento escolar é o Amapá, com 68,2%.

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Fonte:
O Globo

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