Dólar cai pelo terceiro dia e fecha a R$ 1,78; Bovespa valoriza 1,16%
A taxa de câmbio brasileira desvalorizou durante toda a sessão de negócios desta terça-feira, recuando para seu menor preço desde 19 de janeiro. Os mercados mundiais continuam voláteis e analistas destacam que o relativo "otimismo" dos últimos dias pode ser revertido rapidamente. Por enquanto, a expectativa de um desenlace positivo na situação da Grécia aumenta o apetite por risco dos agentes financeiros.
Em 30 dias, a cotação da moeda americana tem desvalorição de 2,6%. Neste ano, no entanto, ainda há uma alta acumulada de 2,35%.
Nas últimas operações registradas hoje, o dólar comercial foi vendido por R$ 1,782, a menor cotação negociada na rodada de hoje. O valor representa um decréscimo de 0,88% sobre o fechamento de ontem. O valor máximo (R$ 1,797) ficou abaixo de R$ 1,80, algo que não ocorria desde 21 de janeiro.
Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,890, em um decréscimo de 1,04%.
Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tem ganhos de 1,16%, aos 68.004 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,63 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,14%.
Os mercados ainda acompanham de perto os desdobramentos da situação na zona do euro. Hoje, o governo grego prometeu o anúncio de mais medidas de austeridade fiscal amanhã. Alguns analistas acreditam que a União Europeia deve respaldar de alguma forma o país mediterrâneo, e aguardam novidades ainda para esta semana.
Alguns profissionais do setor financeiro já veem com reservas a queda das cotações da moeda americana para R$ 1,79 e acreditam que as taxas de câmbio podem voltar a oscilar no âmbito de R$ 1,80 e R$ 1,85.
Juros futuros
O mercado futuro de juros, que serve de referência para os juros bancários, voltou a reduzir as taxas projetadas nos contratos mais negociados.
A Fundação Getulio Vargas registrou uma desaceleração dos índices de inflação em seis das sete capitais pesquisadas. O maior índice foi registrado em Porto Alegre, onde a alta foi de 1,03%, contra 1,05% na pesquisa anterior, pela leitura do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal).
No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista cedeu de 9,98% ao ano para 9,96%; no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada retraiu de 10,45% para 10,44%. Esses números são preliminares e podem sofrer ajustes.
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