Bovespa tem alta modesta em dia instável; dólar vale R$ 1,79

O mercado brasileiro de ações oscila entre altas e baixas, sem firmar tendência, num dia carregado de indicadores nos EUA. No front doméstico, a produção industrial sinaliza recuperação. A economia do zona do euro permanece no radar dos investidores. A taxa de câmbio doméstica atinge R$ 1,79.

O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, sobe 0,10%, aos 67.707 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,46 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York valoriza 0,14%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,793, em alta de 0,16%. A taxa de risco-país marca 196 pontos, número 2,48% abaixo da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, a a agência de estatísticas Eurostat revelou que a economia da zona do euro cresceu apenas 0,1% no quarto trimestre de 2009, na comparação com o trimestre anterior, e teve contração de 2,1% sobre o mesmo período de 2008. Na França, o governo registrou o maior índice de desemprego (9,6%) em dez anos no quarto trimestre. E o BCE (Banco Central Europeu) manteve a taxa básica de juros na região em 1% ao ano, como esperado pelo mercado.

Nos EUA, o Departamento de Trabalho reportou que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizou 469 mil na semana passada, pouco abaixo dos 470 mil previstos por economistas do setor financeiro. A boa notícia foi compensada por dois indicadores frustrantes: o aumento de apenas 1,7% das encomendas às indústrias em janeiro, abaixo da previsão de consenso entre analistas; e a queda de 7,6% nas vendas pendentes de imóveis tiveram uma queda de 7,6% no início do ano.

E no front doméstico, o IBGE comunicou que a produção industrial teve aumento de 1,1% em janeiro, após dois meses consecutivos de contração.