Economia roda hoje ao ritmo de até 8% ao ano

Publicado em 07/03/2010 20:53
Desempenho do PIB brasileiro em 2009, no entanto, deve ter ficado entre leve queda e crescimento zero; IBGE divulga resultado do último trimestre na 5ª -- por Fernando Dantas, da Agência Estado


RIO - O desempenho do PIB em 2009 deve ter ficado entre uma leve queda e crescimento zero, segundo projeções do mercado. A economia, porém, na visão de muitos analistas, entrou em 2010 num pique bastante acelerado, e está rodando neste primeiro trimestre num ritmo anualizado entre 6% e 8%.

Na quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o resultado do último trimestre de 2009 e o primeiro número do crescimento anual do PIB (que passará por várias revisões).

Embora a atenção provavelmente se voltará para o sinal do PIB em 2009 - negativo ou positivo -, o que o IBGE deve mostrar de mais importante é um ritmo forte de atividade econômica no último trimestre do ano passado. A maioria das instituições está prevendo um crescimento superior a 2% em relação ao trimestre anterior, em base dessazonalizada. 

No primeiro trimestre de 2010, o embalo continua, embora o crescimento ante o trimestre anterior deva recuar, porque se parte de uma base mais forte. De qualquer forma, a visão geral é de uma economia aquecida, que levará o Banco Central (BC) a iniciar ainda no primeiro semestre um ciclo de alta da taxa básica, a Selic.

A dúvida que resta ao mercado é até que ponto a recuperação fulgurante de boa parte do ano passado sofreu uma arrefecida a partir de novembro. Nesse caso, o BC poderia manter a Selic nos atuais 8,75% na próxima reunião, nos dias 16 e 17 de março, e deixar o primeiro aumento para abril, ou até depois. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: O Estado de S. Paulo

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Ibovespa fecha em alta com dados de inflação no Brasil e nos EUA
Wall Street fecha em alta com avanço de ações de megacapitalização de tecnologia
Dólar fecha em queda de 0,94%, a R$5,1168 na venda; moeda perde 1,58% na semana
Taxas futuras de juros recuam após dados de inflação de Brasil e EUA
Petróleo sobe com tensões no Oriente Médio, problemas econômicos restringem ganhos