Após encontro surpresa, EUA e China não resolvem questão cambial
Os EUA e a China trocaram opiniões sobre as relações bilaterais e a situação econômica global, informou a embaixada norte-americana em Pequim depois da reunião entre o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, e o vice-primeiro-ministro chinês, Wang Qishan. As duas autoridades também trocaram opiniões sobre questões relacionadas ao andamento do diálogo econômico. No fim de maio, será realizado em Pequim o Diálogo Econômico e Estratégico EUA-China, segundo a embaixada.
A reunião surpresa entre Geithner e Wang foi anunciada ontem por um porta-voz do Tesouro dos EUA e ocorre em meio à intensificação das especulações de que a China está considerando ajustar sua política cambial. Esperava-se que a reunião sinalizasse que EUA e China estão tentando encontrar um terreno comum sobre a questão do câmbio.
Durante o pregão asiático, o yuan se fortaleceu para o nível mais alto em quase seis meses diante do dólar em meio aos rumores de ajuste na política cambial chinesa, enquanto o Banco do Povo da China (PBOC, banco central do país) manteve a taxa de paridade central dólar-yuan na mínima dos últimos 10 meses.
No mercado de balcão, o dólar era cotado a 6,8245 yuan no fim da sessão na Ásia, o menor nível desde 12 de outubro do ano passado e abaixo do fechamento de ontem, de 6,8256 yuan. O PBOC manteve a taxa de paridade em 6,8259, inalterada em relação a ontem e o menor nível desde os 6,8235 registrado em 25 de maio passado. As informações são da Dow Jones.