Dólar fecha a R$ 1,75; Bovespa sobe 0,25%

Publicado em 13/04/2010 16:40

O mercado de câmbio doméstico mais uma vez "respeitou" o patamar de R$ 1,75 nos negócios desta terça-feira, um dia após atingir seu preço mais baixo em três meses. Profissionais das mesas de operações já notaram que há uma resistência no mercado em deixar a taxa cambial cair abaixo desse nível.

A cotação do dólar oscilou entre a máxima de R$ 1,770 e a mínima de R$ 1,755, encerrando o dia no valor de R$ 1,758, o que significa um leve decréscimo de 0,05% sobre o fechamento de ontem.

Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,870, em um avanço de 0,53%.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) valoriza 0,25%, aos 70.789 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,98 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York ascende 0,21%.

O dólar chegou a quase romper o piso de R$ 1,75 no final de 2009, mas esbarrou no temor dos agentes do mercado de que o Banco Central e/ou o Tesouro Nacional atuassem de maneira agressiva para impedir uma desvalorização ainda maior da taxa de câmbio. O fator "FSB" (Fundo Soberano Brasileiro) foi ressuscitado nos últimos dias quando os preços da moeda americana voltaram a oscilar nesse preço.

"Não acreditamos que o preço da moeda americana rompa o piso de R$ 1,75. Não há sustentabilidade para tanto e movimentos de indução da apreciação do real poderiam ficar expostos a riscos de não realizar os ganhos articulados", comentou o economista e diretor da corretora NGO, Sidnei Nehme, em seu relatório diário sobre o mercado de câmbio.

Entre as notícias importantes do dia, os agentes de mercado ficaram atentos à captação de recursos externas promovida pela Grécia, dois dias após o acordo entre os países da União Europeia e o FMI (Fundo Monetário Internacional). Embora a demanda pelos títulos da divida grega tenham superado a oferta, os juros pagos foram bastante altos, demonstrando ainda o grau de desconfiança dos investidores em relação à capacidade desse país em cumprir seus compromissos financeiros.

O Banco Central brasileiro promoveu seu leilão para compra de dólares às 15h34 (hora de Brasília) e aceitou ofertas por R$ 1,7604 (taxa de corte).

Juros futuros

No mercado futuro da BM&F, que serve de referência para os juros bancários, as taxas projetadas ficaram mais altas nos contratos de maior volume financeiro.

No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista passou de 10,04% para 10,10%; no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada subiu de 10,53% para 10,57%. No contrato de janeiro de 2012, a taxa prevista avançou de 11,74% para 11,80%. Esses números são preliminares e podem sofrer ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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