Produção de alimentos cai e consumo deve aumentar

Publicado em 15/04/2010 08:52 e atualizado em 15/04/2010 09:23
Conhecido como um forte player de agrogenócios, o Brasil exportou no ano passado cerca de US$ 65 bilhões, o equivalente a 42% do total de exportações, segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

São esperados 800 milhões de novos consumidores internos nos próximos cinco anos e o crescimento da população urbana de 50% para 70%.

- A população que produz alimentos vai diminuir e a que consome vai aumentar - avalia o assessor técnico da CNA, Paulo Sérgio Mustefaga, acrescentando que os principais desafios são a melhoria de políticas públicas, cobranças de tributos e crédito, além da atualização do código florestal brasileiros, que é o mesmo desde 1965.

O presidente da Chongqing Grain Group, Hu Junlie da China, afirma que seu país importa cerca de 40% dos alimentos que consome. Além dos problemas geográficos naturais, como o forte frio e o baixo potencial do solo, o executivo considera que pouco foi feito internamente para resolver os problemas.

- O governo atual está tentando resolver este problema, mas muito ainda precisa ser feito - disse Junlie.

No caso da China, o vicepresidente do Conselho Chinês para Promoção do Comércio Internacional, John Zhang Wei, afirmou que "a valorização dos preços dos alimentos está ameaçando nossa segurança alimentar". Para o Brasil, a alta dos preços de alimentos exportados é benéfica.

- Devemos fazer um sistema de troca de informações sobre agricultura de maneira a evitar a oscilação de preços - completou Zhang Wei.

Já em relação a energia, Zhang Wei acredita que há complementaridade na energia já que Rússia e Brasil são exportadores de recursos energéticos e China, Índia e África do Sul são consumidores de energia.

Fonte: Jornal do Brasil

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