Bovespa segue nervosismo mundial e retrai 2,13%; dólar vale R$ 1,76

Publicado em 27/04/2010 15:24

Em dia de nervosismo no mercado mundial, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) praticamente apagou os ganhos acumulados nos últimos 60 dias. A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o "rating" (nota de risco de crédito) de Grécia e de Portugal, derrubando os mercados americanos e europeus.

O Ibovespa, índice que reflete as ações mais negociadas da Bovespa, perde 2,13%, aos 67.403 pontos. O giro financeiro é de R$ 5,50 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones (da Bolsa de Nova York), cede 1.17%. Na Europa, o índice FTSE (Londres) retrai 2,61%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,768, em alta de 1,31%. A taxa de risco-país marca 190 pontos, número 7,34% acima da pontuação anterior.

Nos EUA, o índice privado S&P/Case-Shiller mostrou um aumento de 0,6% nos preços dos imóveis desse país em fevereiro. A variação ficou abaixo das expectativas do mercado (alta de 1,2%).

Banco do Brasil e Bradesco anunciaram hoje que pretendem lançar uma bandeira própria para cartões de crédito e débito, integrando as suas operações neste segmento com a criação de uma holding. Mais tardes sobre o negócios foram prometidos para o início desta tarde.

Grandes empresas americanas reportaram hoje resultados melhores do que o esperado para o trimestre. A montadora Ford anunciou um lucro líquido de US$ 2,085 bilhões, acima do esperado, contra um prejuízo de US$ 1,427 bilhão no mesmo período do ano anterior. A UPS (United Parcel Services), a maior empresa de encomendas aéreas do mundo, informou um ganho de US$ 533 milhões (US$ 0,53 por ação), um avanço de 32,9% com relação ao mesmo período em 2009. E o conglomerado industrial 3M apontou um lucro líquido de US$ 930 milhões, ante US$ 518 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Folha Online

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