Nervosismo global puxa dólar de volta a R$ 1,76; Bovespa cede 3,61%
O estresse com a situação da Europa elevou a aversão ao risco dos agentes financeiros, puxando o valor da moeda americana. Profissionais de mercado avaliam que o repique de hoje, por enquanto, ainda não pode ser visto como uma virada na tendência de baixa que predominou ao longo do mês passado.
Para analistas, a expectativa de que a taxa básica de juros volte a subir nos próximos meses, partindo de 9,50% e se aproximando dos 12% até o final deste ano, pode ser um fator poderoso de atração de capital estrangeiro.
Dessa forma, o dólar comercial foi vendido por R$ 1,761, em um avanço de 1,67% nas últimas operações desta terça-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,765 e R$ 1,740. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,870, em um acréscimo de 1,63%.
Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sofre perdas de 3,61%, aos 64.697 pontos. O giro financeiro é de R$ 9,52 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cede 1,94%.
O Banco Central limitou sua atuação no mercado de câmbio doméstico a um leilão de compra às 12h07 (hora de Brasília), aceitando ofertas por R$ 1,7568 (taxa de corte).
Juros futuros
No mercado futuro da BM&F, que serve de referência para os juros bancários, as taxas projetadas encerraram o dia com tendências mistas, nos contratos de maior volume financeiro.
No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista foi mantida em 10,59% ao ano; no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada recuou de 11,19% para 11,18%. E no contrato de janeiro de 2012, a taxa negociada avançou de 12,48% para 12,53%. Esses números são preliminares e podem sofrer ajustes.
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