Agronegócio: PIB de Minas será o segundo maior dos últimos 10 anos
O mais recente estudo sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio mineiro indica que o setor irá crescer 3,16% em relação ao ano passado e chegar a R$ 82,9 bilhões em 2010. Os números foram divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e fazem parte de um trabalho encomendado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pela Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg). <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
A projeção para o final do ano leva em consideração os números do agronegócio registrados no primeiro bimestre de 2010. Se as estimativas se confirmarem, será o segundo maior valor do PIB do agronegócio mineiro dos últimos dez anos, atrás apenas do valor registrado em 2008, que chegou a R$ 87,7 bilhões (valores de 2010). O conjunto do agronegócio analisado no estudo é formado por quatro segmentos: setor básico, insumos, distribuição e agroindústria.
“Os números do primeiro bimestre indicam uma boa recuperação do setor, que registrou uma redução de 6,2% em 2009”, comenta o secretário da Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues.Apesar da pequena redução da safra de grãos de 2010 – de cerca de 3% – com queda de volume e preço nas culturas do milho e feijão, o PIB do setor agrícola foi o grande destaque do primeiro bimestre. “O PIB do agronegócio da agricultura teve uma recuperação de 5,4% em relação ao ano de 2009, impulsionado pelo setor sucroalcooleiro”,explica o secretário. No caso do café, também houve aumento da produção e dos preços do produto.
O estudo do Cepea indica que todos os segmentos da agricultura tiveram crescimento: setor básico (1,16%), insumos (4,62%), agroindústria (8,27%) e distribuição (6,61%).
No caso do agronegócio da pecuária, o primeiro bimestre analisado também registrou crescimento, embora num ritmo menor. “O crescimento foi de 0,47% no período, invertendo o resultado negativo registrado em janeiro”, explica o presidente da Faemg, Roberto Simões. Segundo ele, “dentro da porteira”, a bovinocultura de leite e a suinocultura apresentaram forte elevação do faturamento, com preços e volume em alta. “O faturamento da agroindústria de carne suína, leite em pó, queijo e leite pasteurizado também apresentou elevação”, comenta o presidente da Faemg.
No agronegócio da pecuária, apresentaram elevação os segmentos básico (0,60%), da agroindústria (0,63%) e distribuição (0,61%). Já o grupo de insumos apresentou retração (- 0,93%).
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