Dólar fecha a R$ 1,77; Bovespa valoriza 1,23%

Publicado em 12/05/2010 16:49

A taxa de câmbio brasileira voltou a ceder, na sessão desta quarta-feira, mas ainda sem retomar o nível de R$ 1,75 estabelecido antes da semana de pânico que os mercados atravessaram no início deste mês.

Analistas apontaram o anúncio do plano espanhol para cortar gastos públicos como um dos fatores que acalmaram os agentes financeiros, e que permitiu a valorização das demais moedas sobre o dólar.

Dessa forma, a moeda americana variou entre a cotação máxima de R$ 1,783 e a mínima de R$ 1,769,
finalizando o dia a R$ 1,773. O valor representa um decréscimo de 0,56% sobre o fechamento de ontem.

Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,880, em um declínio de 0,52%.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) avança 1,23%, aos 65.215 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,40 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 1,27%.

Entre as principais notícias do dia, o governo espanhol anunciou projeto para reduzir o gasto público em 5 bilhões de euros neste ano e em 10 bilhões de euros em 2011. A notícia ajudou a tranquilizar os investidores, que ainda avaliam o pacote europeu de 750 bilhões de euros, constituído para evitar que o "contágio" da crise grega para os demais países da zona do euro.

No front doméstico, o Banco Central revelou que o país teve um fluxo cambial (a diferença entre saídas e entradas de dólares) de US$ 3,71 bilhões na primeira semana de maio. No acumulado do ano, o saldo está positivo em US$ 8,74 bilhões, acima do resultado do mesmo período do ano passado, quando houve saída líquida de R$ 382 milhões.

Juros futuros

No mercado futuro da BM&F, que serve de referência para os juros bancários, as taxas projetadas ficaram mais altas nos contratos de 2010, mas subiram nos vencimentos para 2012.

No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista avançou de 10,57% ao ano para 10,59%; no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada foi mantida em 11,12%. E no contrato de janeiro de 2012, a taxa negociada recuou de 12,34% para 12,29%. Esses números são preliminares e podem sofrer ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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