Governo registra em abril maior superávit primário em dois anos

Publicado em 26/05/2010 16:27
Economia (dinheiro retirado do orçamento de MInistérios) foi usado para o pagamento de juros da dívida.
O superávit primário das contas do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) em abril, de R$ 16,576 bilhões, é recorde desde abril de 2008. Naquele mês, o superávit primário foi de R$ 16,72 bilhões. Em março deste ano, o governo central havia registrado déficit de R$ 4,559 bilhões.

O governo conseguiu cumprir com folga de R$ 6,6 bilhões a meta de superávit primário das contas do governo central para o primeiro quadrimestre do ano, de R$ 18 bilhões. O valor equivale a 2,30% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, o superávit acumulado foi de R$ 19,524 bilhões, o equivalente a 2,02% do PIB.

O Tesouro Nacional fez no mês passado um superávit primário de R$ 19,668 bilhões, enquanto a Previdência Social teve um déficit de R$ 3,011 bilhões e o Banco Central, um resultado negativo de R$ 80,9 milhões.

Dados divulgados nesta quarta-feira pelo Tesouro Nacional mostram que as receitas do governo central de janeiro a abril tiveram um crescimento de 18,3%. No mesmo período do ano passado as receitas apresentavam uma queda de 1,7%. Por outro lado as despesas avançam em ritmo mais elevado, com crescimento de 18,5%. As despesas com custeio apresentam no período um crescimento de 23,4% e de pessoal, 7,2%.

Os dados também mostram que o ritmo das despesas com investimento desacelerou em abril. De janeiro a abril as despesas com investimento apresentam crescimento de 89,4%. Até março as despesas com investimento estavam crescendo a um ritmo de 116%. De acordo com dados do Tesouro os gastos com investimento no ano somam R$ 12,803 bilhões. Desse total, R$ 5,379 bilhões são investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O ritmo de crescimento das despesas com o PAC também desacelerou. De janeiro a abril a alta foi de 108%, mas até março o crescimento com as despesas do PAC estavam em 152%.

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Fonte:
O Estado de S. Paulo

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