Brasil e Argentina vão se reunir periodicamente para integrar e expandir comércio agrícola
No início de julho haverá uma nova reunião, em Brasília, dessa vez com a participação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (Inta). Alguns assuntos ligados à questão sanitária serão discutidos entre a Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa e o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Alimentar argentino.
O encontro dos ministros em Buenos Aires ocorreu três semanas depois de a imprensa argentina noticiar que o secretário de Comércio daquele país, Guillermo Moreno, havia informado aos donos de supermercados que seria proibida a importação de alimentos industrializados que tivessem similar produzido na Argentina. A informação foi negada, na última sexta-feira, no Rio de Janeiro, pela presidente argentina Cristina Kirchner, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Rossi e Domínguez se comprometeram a trocar informações estratégicas de seus ministérios que possam ajudar a criar novas oportunidades no comércio internacional. Juntos, Brasil e Argentina são responsáveis pela maior produção mundial de soja, ultrapassando os Estados Unidos. Com credenciais como essa, as duas nações pretendem aumentar a importância dos países sul-americanos no mercado mundial de alimentos.
O Ministério de Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação foi criado pelo governo argentino em setembro do ano passado. Antes, era uma secretaria ligada ao Ministério de Economia e Finanças Públicas. Domínguez é o primeiro a assumir posto e, segundo o Mapa, apresentou a Rossi um plano estratégico agroalimentar e agroindustrial que valera para os próximos seis anos no país vizinho.
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