Bovespa se mantém acima dos 62 mil pontos; dólar bate R$ 1,84

Publicado em 09/06/2010 14:40 e atualizado em 09/06/2010 15:46

Os investidores sustentam a recuperação da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) na sessão desta quarta-feira. O mercado mostra resistência às notícias mais negativas sobre crise europeia e reage positivamente às declarações de autoridades americanas sobre a recuperação da maior economia do planeta.

O Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, ganha 1,01%, aos 62.419 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,92 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones (da Bolsa de Nova York) sobe 0,86%.

As principais Bolsas europeias fecharam em terreno positivo, a exemplo de Londres (1,14%) e Frankfurt (1,98%).

O dólar comercial é vendido por R$ 1,842, em um decréscimo de 0,96%. A taxa de risco-país marca 241 pontos, número 2,42% abaixo da pontuação anterior.

O Banco Central revelou que o fluxo cambial do país (diferença entre saídas e dólares) foi positivo em US$ 2,6 bilhões no mês de maio. No início de junho, as saídas batem as entradas por US$ 267 milhões.

Entre as primeiras notícias do dia, a FGV apontou inflação de 1,57% em maio ante 0,72% em abril, pela leitura do IGP-DI. O mercado esperava uma taxa em torno de 1,30%. Já o IBGE revelou uma inflação de 0,43% em maio contra 0,57% em abril, em linha com as expectativas.

A produção industrial do país caiu, na comparação de abril contra março, em sete das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE. Na média nacional, a indústria apresentou retração de 0,7% na mesma base de comparação.

O presidente do banco central americano, Ben Bernanke, declarou que a crise europeia deve ter um impacto "modesto" sobre a recuperação dos EUA, na medida em que os mercados financeiros se estabilizem.

Investidores esperam a divulgação do Livro Bege, elaborado pelo banco central americano a partir das informações de suas 12 divisões regionais.

O BC brasileiro anuncia a nova taxa Selic após o encerramento dos mercados. A maioria dos analistas do setor financeiro acredita que o juro primário deve ser ajustado para 10,25% ao ano.

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Fonte:
Folha Online

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