Bolsas da Ásia avançam por dados da China e Bernanke
Na véspera, Bernanke disse à Câmara dos Deputados dos Estados Unidos que a recuperação do país está nos trilhos, mesmo prevendo uma demora na retomada dos empregos. Ele acrescentou que embora uma nova recessão "nunca deveria ser inteiramente descartada", ele espera a continuidade do crescimento.
O índice MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1 por cento, para 374 pontos nesta manhã.
As exportações da China subiram 48,5 por cento em maio sobre igual mês de 2009 e as importações avançaram 48,3 por cento, informou o governo nesta quinta-feira, confirmando dados que vazaram na véspera e que já haviam animado os mercados.
A bolsa de TÓQUIO teve alta de 1,10 por cento, para 9.542 pontos, recuperando-se da mínima em seis meses da véspera.
Operadores ressaltaram, no entanto, que investidores estrangeiros venderam ações em meio à continuidade das preocupações com a crise da Europa.
"Com a crise de dívida europeia, ainda há cautela sobre seu impacto das exportações chinesas", disse Zhang Gang, analista do Central Securities.
HONG KONG fechou com variação positiva de 0,06 por cento, para 19.632 pontos.
Em SYDNEY, a alta foi de 1,14 por cento, para 4.435 pontos, liderada por papéis de matérias-primas em razão dos maiores preços dos metais, que também foram impulsionados pelos dados chineses. Fortes números de emprego australianos também animaram.
A bolsa de SEUL registrou variação positiva de 0,27 por cento, para 1.651 pontos. CINGAPURA subiu de 1,23 por cento, para 2.779 pontos. TAIWAN ganhou 1,56 por cento, para 7.181 pontos.
Por outro lado, XANGAI caiu 0,82 por cento, para 2.562 pontos, em uma realização de lucros após os ganhos da véspera.