Dólar fecha a R$ 1,79 em terceiro dia de queda; Bovespa ganha 0,43%

Publicado em 16/06/2010 16:59

A taxa de câmbio brasileira encerrou a sessão de negócios de hoje abaixo de R$ 1,80 pelo segundo dia, recuando para o seu menor nível desde 13 de maio. No mês, a cotação da moeda americana acumula desvalorização de 1,65%. No ano, o preço ainda está 2,8% mais alto.

Em meio às preocupações com as notícias vindas da Espanha, e a bateria de dados nos EUA, que mostraram um setor imobiliário ainda claudicante, em contraste com a recuperação do setor industrial, os agentes financeiros ainda encontraram

O euro mostrou leve descenso frente ao dólar, mas ainda manteve o patamar de US$ 1,23, acima das cotações historicamente baixas vistas nas semanas anteriores.

Nesse cenário dólar comercial foi vendido por R$ 1,790, em baixa de 0,16%, nas últimas operações desta quarta-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,800 e R$ 1,781. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi mantido em R$ 1,910.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra avanço de 0,43%, aos 64.720 pontos. O giro financeiro é de R$ 6,12 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York retrai 0,26%.

"A tendência [da taxa cambial] realmente é de baixa, mas nós podemos ter alguma volatilidade lá na frente. A Bolsa subiu bem e o dólar caiu bastante nos últimos dias, o que sempre abre oportunidade para alguma realização de lucros", comenta Carlos Alberto Postigo, profissional da área de câmbio turismo do Banco Paulista.

No front doméstico, o Banco Central informou um fluxo cambial negativo de US$ 1,77 bilhão nas duas semanas de junho. Na primeira semana, o saldo também negativo, em US$ 267 milhões.

E a FGV apontou uma inflação de 1,30% em junho, pela leitura do IGP-10, ante 1,11% em maio. Nos últimos 12 meses, o índice subiu 5,03%, enquanto o ano o acumulado é de 5,55%. Economistas do setor financeiro esperava uma variação de 1,2% para o período.

O IBGE apontou um decréscimo histórico de 3% nas vendas do comércio em abril, por conta dos aumentos nos preços de alimentos.

Juros futuros

As taxas de prazo mais longo recuaram no mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos.

No vencimento para outubro, a taxa prevista foi mantida em 10,76%. No contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada cedeu de 11,23%, para 11,20%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista caiu de 12,29% para 12,16%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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