Dólar fecha a R$ 1,77, a menor taxa desde o início de maio

Publicado em 18/06/2010 16:43

A cotação da moeda americana retrocedeu para o menor nível desde o início de maio. Para profissionais do mercado de câmbio doméstico, a tendência de baixa ainda deve ser predominante nos próximos dias, sem descartar períodos pontuais de volatilidade. Em 13 dias úteis deste mês, a taxa de câmbio brasileira cedeu em oito no fechamento.

O dólar comercial foi vendido por R$ 1,772, em baixa de 1,06%, nas últimas operações desta sexta-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,783 e R$ 1,770. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi mantido em R$ 1,890.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) perde 0,36%, aos 64.311 pontos. O giro financeiro é de R$ 5,19 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,08%.

Analistas ressaltam que houve uma "acomodação" dos agentes financeiros à crise na Europa: há consenso de que as medidas mais importantes já foram anunciadas, e que a solução dos problemas fiscais não deve ocorrer no curto prazo.

No cenário doméstico, a perspectiva de novos aumentos dos juros básicos --reforçada pela ata do Copom divulgada ontem-- ainda torna o país atrativo para o capital estrangeiro, num momento em que a aversão ao risco parece encontrar patamares menos extremos.

O euro é visto como a medida mais eloquente do momento de relativa tranquilidade dos agentes financeiros. Após chegar ao "fundo do poço" nas semanas anteriores, oscilando abaixo de US$ 1,20, a moeda europeia ganhou fôlego nos últimos dias e hoje se aproximou da cotação de US$ 1,24.

Juros futuros

As taxas negociadas no mercado futuro de juros tiveram desempenhos mistos no pregão de hoje. Esse mercado serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos.

Hoje, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) apontou uma inflação de 1,06% em junho, pela leitura do IGP-M, ainda em sua segunda estimativa prévia. Economistas esperam uma taxa de 1,69%. Em maio, no mesmo período, a variação foi de 0,95%.

No vencimento para outubro, a taxa prevista recuou de 10,80% ao ano para 10,79%. No contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada avançou de 11,28% para 11,31%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista caiu de 12,23% para 12,19%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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Fonte:
Folha Online

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