Dólar fecha a R$ 1,78, em jornada mais curta por Copa; Bovespa recua 0,57%

Em uma jornada reduzida pelo jogo do Brasil na Copa (15h30, hora de Brasília), a taxa de câmbio encerrou o dia em leve alta, mas ainda abaixo de R$ 1,80.

O dólar comercial foi cotado por R$ 1,783, alta de 0,16%, nas últimas operações registradas nesta segunda-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,786 e R$ 1,775. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi mantido em R$ 1,890.

Funcionando em seu horário regular (10h às 17h), a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tem queda de 0,57%, aos 65.454 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,07 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York tem leve alta de 0,09%.

Entre as principais notícias do dia, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro reduziu suas expectativas para a inflação do ano --de 5,61% para 5,55% (projeção média para o IPCA). A previsão para a taxa Selic foi mantida em 12% no final deste ano. A taxa de câmbio prevista para o final do ano foi mantida em R$ 1,80, pela quinta semana consecutiva.

No final de semana, os países do G20 (grupo dos mais ricos) sustentou a decisão de reduzir os gastos públicos de modo a combater os deficits fiscais. Por insistência dos EUA, também houve ênfase de que essa postura não prejudique as políticas adotadas para retomar o crescimento. Analistas fizeram uma leitura positiva do resultado dessa reunião, também salientando que, aparentemente, está afastada a criação de um imposto bancário.

E A agência de classificação de risco Fitch advertiu que, em sua próxima revisão do "rating" do Brasil, a "nota" soberana tem mais chances de "upgrade" (melhora) do que rebaixamento. A nota do país está mantida em "BBB-", já dentro da classificação "grau de investimento", reservada para países ou empresas com menor risco de calote.