Dólar fecha a R$ 1,79; Bovespa ensaia recuperação e sobe 0,41%

Publicado em 01/07/2010 17:09

A taxa de câmbio doméstica voltou a cair abaixo de R$ 1,80, apesar da nova onda de nervosismo que atinge os mercados mundiais.

Indicadores desfavoráveis dos EUA e China afetam os negócios de hoje, com destaque para a queda do nível de atividade no gigante asiático e dos números negativos no setor manufatureiro e imobiliário da economia americana.

Entre as poucas notícias positivas, os mercados tiveram algum alívio em relação ao sistema bancário europeu. Havia muita expectativa em torno do vencimento de 442 bilhões de euros (US$ 538 milhões) em linhas de emergência hoje. O próprio BCE (Banco Central Europeu), no entanto, fez operações especiais para auxiliar algumas centenas de bancos da região.

Também gerou comentários positivos a demanda por títulos da dívida espanhola, país às voltas com sérios problemas fiscais, que alcançou a casa dos 3,5 bilhões de euros.

O euro refletiu esse relativa tranquilidade e voltou a oscilar na casa de US$ 1,24 hoje, após cair para US$ 1,22 na jornada de ontem.

No mercado brasileiro de moeda, o dólar comercial chegou a bater R$ 1,814 logo pela manhã, mas perdeu valor ao longo da tarde, batendo a cotação mínima de R$ 1,792 e encerrando o expediente à R$ 1,796, em queda de 0,44% sobre o fechamento de ontem.

Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,930, em alta de 1,04%.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tem ganho de 0,41%, aos 61.184 pontos. O giro financeiro é de R$ 6,5 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 0,42%.

Entre outras notícias importantes do dia, a balança comercial teve um superavit de 2,278 bilhões em junho, ante US$ 3,444 bilhões em maio. No acumulado de janeiro a junho, o país teve um saldo positivo de US$ 7,887 bilhões. Trata-se do resultado mais baixo para um primeiro semestre desde 2002.

Fonte: Folha Online

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